A CCR divulgou seu boletim semanal de tráfego nas concessões rodoviárias que administra, além do braço de mobilidade urbana e aeroportos. Nas rodovias, o tráfego aumento de 37,8% entre 26 de março e 1º de abril deste ano, ante o mesmo intervalo do ano passado. Sem a concessionária ViaSul, que teve praças implementadas em fevereiro de 2020, houve aumento de 36,2%.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CCRO3) na noite desta segunda-feira (05).
Já no acumulado do ano até 1º de abril, a movimentação consolidada apresentou leve alta de 1,9% e estabilidade (+0,1%) quando se retira a ViaSul. Tanto na comparação da semana quanto do acumulado do ano, o tráfego de veículos de passeio e comerciais cresceram. Entre 26 de março e 1º de abril, o movimento consolidado de carros de passeio registrou um salto de 76,9% e, sem ViaSul, houve uma expansão de 74,6%. Já na categoria comercial, houve altas de 23,2% e 22%, respectivamente. No acumulado do ano, porém, foi apurada queda consolidada no segmento de veículos de passeio de 7,9%, e de 9,2% sem ViaSul.
Já os comerciais tiveram altas de 10,1% e 7,6%, respectivamente. Nas concessões de mobilidade urbana, a CCR registrou alta de 50,9% no movimento entre 26 de março e 1º de abril, e tem recuo acumulado de 44,7% neste ano. Nos aeroportos, o movimento registrou um aumento de 395,9% na semana, mas queda de 52,9% no ano.
O Bradesco BBI repercutiu os dados operacionais do portfólio da CCR para a semana de 26 de março. O tráfego de estradas com pedágio teve alta de 36% na comparação anual, alta de 20 pontos percentuais em relação à semana anterior. O tráfego de passageiros em mobilidade urbana subiu 51% na comparação anual, e 23 pontos percentuais frente à semana anterior. O tráfego em aeroportos subiu 396% na comparação anual, e 392 pontos percentuais frente à semana anterior.
Lucro líquido de R$ 191 milhões desaba 86,7% em 2020
O grupo CCR registrou lucro líquido de R$ 191 milhões em 2020, queda de 86,7% em relação ao ano de 2019.
No acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 8,941 bilhões, baixa de 5,8%.
No acumulado de todo 2020, o tráfego teve queda anual de 2,6% – taxa considerada razoável diante das fortes perdas registradas no auge da crise. No segundo trimestre do ano passado, o índice chegou a cair 18,2%.