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Confira a agenda econômica da semana (26 a 30 de abril): IBC-BR, Feriado, vacina, política…

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No Brasil, após o desfecho no Orçamento para 2021, o foco no cenário político-econômico deve arrefecer um pouco. Na seara de indicadores macroeconômicos, destaque para dado de inflação, com divulgação do IPCA-15 de abril e o IGP-M para o mês, além de dados fiscais (resultado primário do governo central e do setor público consolidado) e de desemprego – com PNAD referente ao trimestre encerrado em fevereiro.

A temporada de balanços por aqui começará em grande estilo, com Vale após o fechamento. Estão previstos ainda Smiles na segunda-feira, Cielo, Cesp e Movida na terça, Santander Brasil, WEG, CSN, Lojas Renner, Multiplan, Odontoprev, Log CP, Tupy, Indústrias Romi, Kepler Weber na quarta-feira, CTEEP, Duratex, Embraer, Fleury, Gol, Grendene, Omega na quinta e BR Distribuidora na sexta-feira. Por aqui, além do impacto da inflação nas margens, pesará a retomada das restrições por conta da pandemia a partir de março e o atraso da vacinação sobre a economia no restante do ano.

No cenário internacional, detalhes da potencial elevação de impostos nos EUA devem seguir no centro das atenções. Além disso, teremos reunião do Comitê de Política Monetária do FED (FOMC), e divulgação de importantes dados macroeconômicos, com o PIB do primeiro trimestre nos EUA e na Zona do Euro, dados de inflação também nas duas regiões (deflator PCE nos EUA, e CPI da Zona do Euro), além de taxa de desemprego de março na Zona do Euro. Na Ásia, teremos a divulgação dos PMIs e balança comercial de abril da China, e decisão de política monetária do Banco do Japão.

A semana trará também balanços importantes das gigantes de tecnologia como Tesla, Apple, Microsoft, Alphabet, controladora do Google, Amazon, e outras como Boeing, McDonald’s e Exxon. Além dos resultados, os investidores vão querer saber as perspectivas das empresas para o ano, e se os aumentos de custos provocados por reajustes de matérias-primas ou problemas com cadeias de produção, caso da falta de microchips, não vão reduzir os lucros nos próximos trimestres.

Segunda-feira (26/04/2021)

O Banco Central divulga notas sobre Contas Externas e Investimento Direto Estrangeiro.

Nesta segunda-feira, começam as audiências públicas da Reforma Administrativa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, cujo calendário vai até 14 de maio, quando deve ser votado parecer de admissibilidade. Além disso, o relator da medida provisória da Eletrobras, deputado Elmar Nascimento, prometeu entregar texto preliminar na semana que vem.

🇧🇷 IPC-Fipe (05h00)
🇩🇪 Índice Ifo de clima de negócios (05h00)
🇧🇷 IPC-S semanal (08h00)
🇧🇷 Relatório Boletim Focus (08h25) ⭐️
🇧🇷 Transações correntes mensal (09h30)
🇧🇷 Investimento estrangeiro direto mensal (09h30)
🇺🇸 Núcleo de pedidos de bens duráveis mensal (09h30)
🇺🇸 Índice de atividade industrial FED Dallas mensal (11h30)
🇧🇷 Balança comercial semanal (15h00)
🇨🇳 Lucro industrial anual acumulado (22h30)

Terça-feira (27/04/2021)

Nesta terça-feira saem números importantes de inflação, com o IPCA-15 de abril, prévia do indicador oficial usado pelo BC em suas metas.

O IPCA deve desacelerar na comparação mensal, de 0,93% em março para 0,70% em abril, mas a variação em 12 meses saltará de 5,52% para 6,3%.

Na terça, o Senado instala a CPI da pandemia e, na quinta, vota a quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19. O Congresso se prepara também para analisar a LDO de 2022.

🇯🇵 Banco do Japão – Decisão de taxa de juros (00h01) ⭐️
🇧🇷 INCC-M mensal (08h00)
🇧🇷 IPC-15 mensal e anual (09h00) ⭐️
🇺🇸 Confiança do consumidor mensal (11h00)
🇺🇸 Sondagem industrial do FED Richmond mensal (11h00)
🇺🇸 Variação de estoques de petróleo API semanal (17h30)
🇯🇵 Vendas no varejo mensal e anual (20h50)

Quarta-feira (28/04/2021)

O grande destaque do dia é a reunião do Comitê de Política Monetária do FED (FOMC). Apesar de não haver expectativa de mudanças nos juros ou na política de recompra de títulos, o comunicado com a decisão do FOMC e a entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell, podem trazer alguma novidade sobre as perspectivas para a economia americana e alguma sinalização para o fim dos programas de estímulos.

Destaque também para os dados de emprego, com os dados de criação de vagas formais do Caged de março. O Caged deve trazer menor criação de vagas, devido ao início das restrições mais duras pela pandemia.

🇩🇪 Índice GfK de confiança do consumidor mensal (03h00)
🇧🇷 Sondagem do consumidor FGV mensal (08h00)
🇸🇦 Opep+ Reunião de países membros e aliados (09h00) ⭐️
🇺🇸 Estoques de petróleo bruto (11h30) ⭐️
🇧🇷 Relatório mensal da dívida publica do Tesouro Nacional (14h30)
🇧🇷 Fluxo cambial semanal (14h30)
🇧🇷 Registro Caged mensal (15h00)
🇺🇸 Taxa – Alvo de Fundos FED (15h00)⭐️
🇺🇸 FED- Coletiva pós-FOMC – Jerome Powell (15h30)⭐️

Quinta-feira (29/04/2021)

Destaque para o PIB dos EUA, que deve mostrar forte recuperação, até pela base mais baixa do ano passado.

Nesta quinta-feira saem números importantes de inflação, como IGP-M, que corrige contratos, como aluguéis e serviços.

O IGP-M deve desacelerar, de 2,94% em março para 1,45% em abril, com a variação em 12 meses passando de 31,10% para 31,95%.

Quinta-feira também sai o resultado Primário do Governo Central, que reúne os dados do Tesouro, do Banco Central e da Previdência. O Banco Central também divulga notas sobre Crédito.

🇩🇪 Taxa de desemprego mensal (04h55)
🇪🇺 Confiança do consumidor mensal (06h00)
🇧🇷 Índice IGP-M mensal (08h00)
🇩🇪 Índice de preços ao consumidos mensal (09h00)
🇧🇷 Taxa de inadimplência recursos livres mensal (09h30)
🇺🇸 Pedidos de seguro-desemprego (09h30) ⭐️
🇺🇸 PIB trimestral (09h30) ⭐️
🇺🇸 Núcleo índice de preços PCE trimestral (09h30)
🇧🇷 Resultado primário do Governo Central (14h30)
🇯🇵 Taxa de desemprego mensal (20h30)
🇯🇵 Produção industrial mensal (20h50)
🇯🇵 PMI composto , industrial e não-manufatureiro (21h30)
🇨🇳 PMI composto, industrial e não-manufatureiro (22h00)

Sexta-feira (30/04/2021)

Destaque para os dados de emprego, com números oficiais da PNAD Contínua do IBGE. O PNAD pode mostrar uma alta na taxa de desemprego, de 14,2% em janeiro para 14,5% em fevereiro, segundo a LCA Consultores. O Banco Central divulga notas sobre o Resultado do Setor Público Consolidado.

Lá fora, destaque para o PIB da zona do Euro e os dados de inflação de março dos EUA e da Europa.

🇩🇪 Produto Interno Bruto trimestral e anual (03h00) ⭐️
🇪🇺 Índice de preços ao consumidor mensal (06h00)⭐️
🇪🇺 Variação do PIB anual (06h00)⭐️
🇪🇺 Taxa de desemprego mensal (06h00)⭐️
🇧🇷 Pesquisa PNAD continua mensal (09h00) ⭐️
🇧🇷 Resultado primário e nominal do setor público consolidado mensal (09h30)
🇧🇷 Relação dívida publica e líquida/PIB mensal (09h30)
🇺🇸 Renda e gastos pessoais mensal (0930)
🇺🇸 Índice de preços PCE mensal e anual (09h30)
🇺🇸 Confiança do consumidor Michigan mensal (11h00)
🇺🇸 Contagem de Sondas Baker Hughes (15h00)

Resumo do que passou…

⭐️ – Confira tudo que aconteceu dia a dia no melhor resumo diário dos indicadores econômicos do Brasil e do mundo

Brasil

No Brasil, o principal destaque da semana foi o desfecho sobre o Orçamento para 2021 – finalmente sancionado pelo Presidente Bolsonaro. O acordo para a sanção, uma vitória da ala política sobre o Ministério da Economia, incluiu um veto parcial a peça legislativa aprovada pelo Congresso.

O acordo também passou pela mudança no Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 2 de 2021, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. O novo texto permitiu que, por meio de decretos e sem necessidade de validação pelo Congresso, o executivo contingencie gastos discricionários a fim de recompor as despesas obrigatórias da União dentro do cumprimento da regra do teto de gastos.

Deste modo, o buraco de R$ 29 bilhões nas despesas obrigatórias será recomposto por cortes de R$ 10,5 bilhões em emendas do relator, R$ 1,4 bilhão em emendas de comissão e R$ 7,9 bilhões em despesas discricionárias pelo Executivo. Além disso, foi feito um bloqueio adicional de R$ 9 bilhões por meio de decretos. A nosso ver, a decisão foi efetiva para reequilibrar o orçamento, reduzindo o risco de execução para o restante do ano.

Sobre a reedição de programas de estímulo vigentes no ano passado, o projeto permite a abertura de crédito extraordinário sem a necessidade de compensação de despesas ou cumprimento da meta fiscal para bancar os programas de manutenção do emprego formal (BEm) e crédito subsidiado a empresas (Pronampe), além de gastos emergenciais com saúde.

Nossos cálculos preliminares indicam que as decisões devem elevar a aproximadamente R$ 130 bilhões os gastos de combate à pandemia de covid-19 fora do teto de gastos – e próximo de R$ 180 bilhões, quando consideradas as despesas constitucionais excetuadas da regra.

Indicadores macroeconômicos

Na seara de indicadores, o indicador de atividade medido pelo Banco Central, o IBC-Br, cresceu 1,7% m/m e 1,0% a/a em fevereiro, acima das expectativas. No entanto, diante da piora da pandemia e o aumento de medidas restritivas em março. Projetamos queda para o mês de 5,7% m/m, deixando a proxy do PIB com crescimento de 1,0% no primeiro trimestre do ano.

Já a arrecadação federal atingiu R$ 137,9 bilhões em março, acima tanto das nossas expectativas quanto do consenso de mercado. A surpresa de alta foi impulsionada principalmente por ganhos maiores do que o esperado nos impostos de importação, na esteira da depreciação cambial, além de ganhos pontuais na arrecadação de pessoa jurídica, assim como o aumento da inflação. Esperamos que a arrecadação perca algum ímpeto nos próximos meses – lembrando que o fato gerador da arrecadação refere-se ao mês anterior (ou seja, ainda refletem a atividade forte de fevereiro).

Outros destaques

O Supremo Tribunal Federal formou ontem maioria em plenário para confirmar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo em que o ex-presidente Lula foi condenado pelo caso do triplex. Com a decisão, não poderão mais ser utilizadas as provas do processo, devolvendo à estaca zero a ação que agora tramitará na Justiça do Distrito Federal.

Finalmente, conforme previsto na legislação recém aprovada, o Presidente da República nomeou o Presidente Roberto Campos Neto e sete diretores para cumprirem mandatos fixos na Diretoria Colegiada do Banco Central. Campos Neto presidiará o BC até dezembro de 2024. Todos os nomeados poderão ter seus mandatos renovados por apenas uma vez.

Mundo

No cenário internacional, dois principais destaques marcaram a semana: a realização da Cúpula do Clima e informações sobre uma possível alta de impostos sobre ganhos de capital, também nos Estados Unidos.

Sobre a potencial elevação de impostos nos EUA, Biden deve apresentar a segunda etapa de seu plano econômico: o Plano das Famílias Americanas, estimado em USD 1 trilhão. Para financiar o programa, que deve complementar o pacote de infraestrutura almejado em US$ 2,3 trilhões, o presidente deve apresentar um projeto com aumento de impostos para americanos de alto nível aquisitivo.

O democrata deve propor aumento do impostos sobre ganhos de capital para 39,6%, o que, juntamente com uma sobretaxa existente sobre a renda de investimentos, significaria que as taxas de impostos federais para investidores podem chegar a 43,4%. O imposto atual é de 20%. O aumento deve enfrentar resistência republicana e até democratas moderados, que são mais cautelosos na seara tributária, especialmente para pessoas físicas. Portanto, se espera um longo caminho a frente para a inciativa.

Já sobre a realização da Cúpula do Clima, o evento foi marcado por compromissos de líderes com metas mais ambiciosas em relação à redução da emissão de gases de efeito estufa, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C e cumprir os objetivos do Acordo de Paris. Para o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o compromisso de atingir a neutralidade climática até 2050, 10 anos antes que a meta anterior. Para isso, se comprometeu também a zerar o desmatamento ilegal no país até 2030.

Já nos EUA, dados seguem reforçando o quadro favorável para a economia, na esteira do avanço da vacinação contra a covid-19 e a gradual normalização das atividades. O setor de construção voltou a crescer em março, sinalizando ainda forte demanda por imóveis e baixo estoque de residências à venda, enquanto  os indicadores de confiança e antecedente medidos pelo FED de Chicago e pelo Conference Board registraram fortes altas no mês.

Zona do Euro e China

Na Zona do Euro, as prévias dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs, na sigla em inglês) indicaram recuperação mais forte do que o esperado em abril, com o indicador industrial atingindo patamar recorde e o de serviços apontando para expansão após seguidas contrações desde setembro do ano passado, puxados especialmente por Alemanha e França. No Reino Unido, a produção medida pelo indicador registra a maior expansão desde 2013, enquanto os dados de desemprego surpreenderam positivamente, corroborando a forte recuperação e boas perspectivas mediante o processo de vacinação.

O Banco Central Europeu (ECB) manteve inalterados a taxa de juros e o volume de seu programa de compra de ativos (PEPP), em 1,85 trilhão de euros, e indicou que uma eventual redução do pacote não será discutida até ao menos o segundo semestre.

Enquanto isso, o Banco do Povo da China também manteve inalteradas suas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos – pelo 12º mês consecutivo.

(Fonte XP e TC)

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