A Moody’s elevou o rating em escala global da CSN (BOV:CSNA3) de B2 para Ba3, e o rating em escala nacional de Ba1.br para A1.br. Os ratings têm perspectiva estável, diz a agência, que atribui a nova classificação à “melhora substancial” na liquidez e no perfil da dívida da empresa, após a conclusão do IPO de sua subsidiária na mineração, a redução de cerca de R$ 4 bilhões em dívida bruta anunciada pela companhia desde o início de 2021 e a perspectiva pela continuidade de “operações fortes” durante o ano atual.
Em comunicado, a Moody’s destaca ações recentes da empresa, como a oferta pública de ações da subsidiária, em 17 de fevereiro, cujo montante recebido será usado para reduzir dívida, aumentar a posição de caixa consolidado e financiar investimentos.
Também cita o trabalho da empresa para refinanciar uma dívida de R$ 3,4 bilhões com o Banco do Brasil e a Caixa, prevista para 2021-2022.
A agência diz ainda esperar que a CSN refinancie suas notas previstas para 2023.
Com as medidas, a Moody’s considera que o calendário de amortizações de dívidas da companhia “será confortável”.
Lucro líquido da CSN praticamente dobra em 2020 para R$ 4,239 bilhões
A CSN registrou lucro líquido total de R$ 4,239 bilhões em 2020, quase o dobro dos R$ 2,245 bilhões divulgados em 2019. No 4T20, a empresa teve um lucro líquido de R$ 3,897 bilhões, 3,5 vezes maior do que o número de R$ 1,134 bilhão no mesmo período de 2019.
⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 11,5 bilhões, 58,6% acima do de 2019.
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