A Embraer divulgou a assinatura de um pedido firme de 30 jatos do modelo E195-E-2. A fabricante de aeronaves não divulgou o nome do cliente, mas disse que o pedido será incluído na carteira do segundo trimestre deste ano e que as entregas estão previstas para 2022.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:EMBR3) nesta quinta-feira (29).
No mesmo documento, a Embraer afirmou que, por conta das atuais condições de mercado para o setor, decidiu postergar em um ano o início da operação do jato E175-E2.
Até agora, a Embraer havia conseguido apenas pedidos firmes para duas aeronaves comerciais durante a epidemia, um sinal de como ela corroeu a demanda futura de viagens.
A Embraer informou que começará a entregar os aviões recém encomendados, negócio que foi assinado apenas na semana passada e não incluído nos resultados financeiros do primeiro trimestre, a partir de 2022.
A carteira de pedidos da fabricante de aviões, uma medida do que os investidores de receitas futuras podem esperar, era de 14,2 bilhões de dólares em 31 de março, mas deve subir no segundo trimestre graças aos novos pedidos.
O avião E175 da geração anterior é de longe o avião comercial mais vendido da Embraer. Ela ainda não assinou nenhum pedido firme para o modelo mais novo.
Prejuízo líquido de R$ 489,8 milhões no primeiro trimestre
A Embraer registrou um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 489,8 milhões no primeiro trimestre, contra uma perda de R$ 1,276 bilhão nos 3 primeiros meses de 2020, ainda impactada pela pandemia do novo coronavírus.
Conforme a companhia, descontados eventos extraordinários, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 522,9 milhões no 1º trimestre de 2021, pior que a perda de R$ 433,6 milhões no mesmo período fiscal do ano passado.
A receita líquida atingiu R$ 4,45 bilhões, representando aumento de 55% na comparação anual, impulsionada principalmente pelo crescimento das receitasna Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa &Segurança e Serviços e Suporte(+17%).