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Sextou! 10 fatos que marcaram a semana: Orçamento 2021, USIM3 abre temporada de balanços e mais: LREN3, VVAR3, MRFG3, JBSS3, HAPV3 e outras

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Em uma semana mais reduzida em termos de operações na Bolsa de Valores brasileira, em virtude do feriado de Tiradentes, na quarta-feira, as notícias corporativas ditaram o ritmo do desempenho das ações, porém o mercado brasileiro em geral esteve envolto nesses dias em alguns assuntos há muito tempo já debatidos.

O primeiro deles trata da novela do Orçamento de 2021, que finalmente teve um fim. O presidente Jair Bolsonaro sancionou com alguns vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. Foram cortados R$ 19,8 bilhões de dotações, preservando o teto de gastos e a meta fiscal. Isso trouxe um pouco de alívio ao mercado, embora ainda haja preocupações sobre a execução do orçamento.

Também era esperada para esta semana nova informação sobre a CPI da Covid, e ficou agendada para o dia 27 (próxima terça-feira) a primeira reunião para instalar a comissão e eleger a presidência e vice-presidência do colegiado.

Houve ainda um novo capítulo na novela envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro. O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos (7×2) para manter a decisão de suspeição de Moro no processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolvendo o tríplex do Guarujá. Porém, a sessão foi encerrada e não há uma nova data para ser retomada. Até este momento, Lula torna-se elegível para as eleições em 2022.

Em meio a esse cenário, vamos ver quais foram os principais destaques? Acompanhe.

1. Varejistas subiram alto na semana passada, mas dessa vez são as companhias da realização de lucros

Como não poderia deixar de ser, após as altas expressivas das empresas varejistas na semana passada, agora os investidores realizam lucros e fazem com que o setor esteja entre os desempenhos mais negativos desta semana. Lojas Renner (LREN3), que na sexta-feira passada acumulava alta de mais de 10%, fecha esta semana em queda de 13%. Hering (HGTX3), que subiu 40% na semana passada, agora cai mais de 4%.

2. Que Marisa ou C&A que nada! Lojas Renner podem estar de olho mesmo é na Dafiti

Na semana passada, falamos aqui em nosso resumo sobre a nova oferta de ações das Lojas Renner (LREN3) no valor de R$ 6,5 bilhões, a fim de manter caixa para uma aquisição estratégica. Até então, os analistas previam um acordo de negócios com as maiores concorrentes da varejista, incluindo nisso C&A (CEAB3) ou Marisa (AMAR3), porém o alvo pode ser outro: o e-commerce de moda Dafiti, que tem um valor estimado pelo mercado de R$ 10 bilhões. Na B3, a Renner é avaliada em R$ 36 bilhões, com valorização de 13% em um ano.

O foco da Renner com o movimento, o mais ousado de sua história, ajudará a companhia a se posicionar no novo mercado de moda, que tem acelerado sua migração para o mundo digital com a pandemia de covid-19. Se a aquisição avançar, a Renner conseguirá dar um novo salto, colocando-se de vez entre as maiores empresas do varejo de moda on-line no País.

Devido ao preço estimado da Dafiti, a leitura é de que a transação envolverá, além de dinheiro, ações. A empresa já atua no Brasil, na Argentina, na Colômbia e no Chile. A estimativa é de que neste ano a Dafiti registre R$ 4,5 bilhões de volume bruto de mercadoria, ou GMV, que é a métrica utilizada para estimar a receita bruta de um e-commerce.

A Dafiti pode ser o pontapé inicial de uma virada no negócio da varejista de moda, que está buscando uma estratégia de diversificação. Uma fonte do mercado financeiro definiu a questão de forma direta: “A Renner quer ser a Magalu da moda”.

O movimento da Renner para se capitalizar e ganhar musculatura para uma grande aquisição ocorre em um momento de grande agitação do setor de moda do País, com empresas que se saíram melhor na crise sanitária, por terem a vertente digital de seus negócios mais madura, partindo para as compras. De maneira geral, a situação do setor é ruim, devido ao fechamento das lojas pela pandemia de covid-19 – o que gera oportunidades para os grupos em melhores situação financeira.

A Renner não quis comentar a questão da aquisição da Dafiti. Porém, ao confirmar sua oferta de ações, informou que utilizará os recursos a serem captados para o desenvolvimento e fortalecimento de seu ecossistema de moda com projetos internos e aquisições, além da continuidade na digitalização e no desenvolvimento de omnichannel – uso de vários canais de venda. (Com Estadão)

3. Ainda sobre varejistas… a Via Varejo (VVAR3) informou a mudança da marca Pontofrio para Ponto :>.

Para a virada da marca, a companhia, que também é dona das Casas Bahia, repaginou todas as lojas (ou seus “pontos”) do Brasil com a nova identidade visual, além de todo interior reformado e material gráfico com as novas cores.

“Fizemos algo inédito na história da Via Varejo. Reinauguramos as mais de 160 lojas em um único dia. Todo nosso time de venda já recebeu os uniformes e crachás com a cara nova de Ponto :> . Além disso, o app e site da marca também já estão com os novos layouts e podem ser vistos pelos clientes”, ressalta Abel Ornelas, COO da Via Varejo.

De acordo com a empresa, fazendo uso de um teor descontraído, divertido e inovador, a nova fase da marca tem foco em tecnologia com muito bom humor e sem enrolação, Direto ao Ponto :>, e a essência de romper o óbvio por meio de uma comunicação divertida, simples e digital.

“Essa é uma mudança muito importante no Pontofrio. Uma marca com 75 anos, querida pelos clientes, extremamente reconhecida e valorizada, pioneira nas redes sociais e que sempre transmitiu inovação. Demos um grande salto, a marca ficou mais jovem, mais moderna e inovadora. E também trouxe mais protagonismo a uma personalidade descontraída, divertida, bem-humorada e focada no digital”, comenta Ilca Sierra, diretora de marketing e marca da Via Varejo.

4. Já entre as maiores altas do nosso Ibovespa estão as empresas de proteínas

No acumulado da semana, ganham destaque as companhias ligadas a proteínas, que já vinham desde a semana passada demonstrando trajetória de alta, impulsionada sobretudo pela percepção dos investidores de que as ações estão com preço bastante descontado nesse momento. Os destaques ficam para Marfrig (MRFG3), subindo 5% na semana, e JBS (JBSS3), com alta de 4%. No caso desta última, o frigorífico anunciou a aquisição da empresa holandesa Vivera por 341 milhões de euros, o que marca ainda mais sua presença no mercado vegetariano, já que a Vivera atua com proteínas vegetais.

Soma-se a isso ainda o fato de que a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) informou que diversas unidades produtoras de carne bovina suspenderam suas operações e muitas correm o risco de quebrar devido ao aumento do preço da carne e da fraca demanda. Isso beneficia as gigantes da nossa Bolsa, como é o caso da Minerva (BEEF3), que tem cerca de 70% de sua receita vinda de exportações.

5. Por falar em setor em alta, temos ainda um país em alta: a China. Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) lançam fundos para brasileiros investirem em empresas de lá

Os rivais Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) estão lançando fundos para brasileiros investirem em empresas chinesas, animados pela crescente demanda por aplicações no país asiático, antes tido como uma opção “exótica”. Primeira economia a se recuperar da pandemia de covid-19, a China tende a seguir com crescimento robusto, acima de 8% neste ano, no caminho para se consolidar como maior potência global.

O potencial da China e o interesse dos brasileiros por exposição nesse mercado aguçaram o faro das gestoras brasileiras, que têm se debruçado em um portfólio sob medida para investidores locais, desde os clientes de varejo até aqueles mais abastados. A XP, primeira a desbravar o mundo chinês, há menos de um ano, já atraiu R$ 1 bilhão em seus produtos somente em 2021 – um deles é um fundo com aplicação mínima de R$ 100.

“O Brasil está preenchendo uma lacuna e modernizando o acesso aos investidores. A China deixou há muito tempo de ser um tema exótico. Passou a ser um ativo básico de alocação em qualquer carteira global bem diversificada”, diz o sócio responsável por fundos internacionais da XP, Fabiano Cintra. “É o lugar para se estar.”

Segundo o sócio da corretora, a XP planeja um novo fundo para o país, focado em empresas de menor porte, as small caps. “Os unicórnios vão aparecer na China, cada vez mais. Há espaço ainda para fundos temáticos, como os voltados à tecnologia chinesa”, diz. Ele vê um alto potencial: de quase R$ 6 trilhões do mercado brasileiro, somente 1% está alocado fora.

Centro do surgimento da covid-19, a China viu sua economia saltar 18,3% no primeiro trimestre (na comparação anual), acima do esperado por analistas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou este mês a projeção de crescimento da China em 2021 para 8,6%, patamar no mundo inferior apenas ao da Índia, que deve disparar 12%. Em 2022, a expansão deve ficar em 5,6%, novamente um dos mais altos níveis globais.

Nesse cenário, o Bradesco se aliou a grandes gestoras de recursos chinesas para lançar um fundo focado em empresas do país asiático. Com o suporte local, o veículo busca superar o índice MSCI China e começou a ser ofertado com foco nos investidores qualificados, ou seja, com R$ 1 milhão de recursos alocados no mercado.

Já o Itaú vai lançar até o fim de abril um fundo para ações na China, adiantou ao Estadão/Broadcast o diretor comercial da Itaú Asset, Stefano Catinella. “Tem muito cliente que vê a China saindo mais rapidamente da pandemia na comparação com outros mercados e quer se aproveitar da tendência de crescimento do país”, disse.

O fundo vai ter exposição maior em setores de tecnologia, serviços financeiros, varejo e comunicações. Catinella acredita que este fundo tem potencial para ter patrimônio semelhante a produtos do banco voltados para os Estados Unidos, com quase R$ 5 bilhões. (Com O Estado de São Paulo)

6. Hapvida (HAPV3), que já tem acordo de fusão com a Intermédica, estabelece preço a R$ 15,00 em oferta primária e secundária que movimentou R$ 2,7 bilhões

A Hapvida estabeleceu o preço de R$ 15,00 para suas ações no âmbito da oferta primária e secundária que realizou. Devido à demanda, foram colocados papéis do lote inicial e um montante suplementar, e a operação movimentou R$ 2,7 bilhões, de acordo com a companhia. Deste total, R$ 2,025 bilhões foram provenientes da venda de novas ações, e por isso, irão direto para o caixa da companhia.

A oferta teve esforços restritos de distribuição, e os recursos que irão para o caixa da companhia serão aplicados na estrutura da Hapvida ou de empresas que ela acaba de adquirir ou deve comprar em breve. Além disso, a empresa pode utilizar parte dos recursos para futuras aquisições e para fortalecer seu caixa.

O follow on veio após o fechamento de um acordo de fusão entre a empresa e a Notre Dame Intermédica, sua maior rival entre as operadoras de saúde totalmente verticalizadas. A empresa resultante, com valor de mercado de R$ 110 bilhões, terá 53,6% do capital nas mãos dos atuais acionistas da Hapvida, e 46,4% com os da Intermédica, que receberão no processo 5,2490 ações da Hapvida para cada papel da Intermédica que possuírem, e o valor de R$ 6,45.

Com a oferta, o capital social da Hapvida passou a ser de R$ 7.850.521.456,50, dividido em 3.849.929.530 ações. (Com Broadcast)

7. Mais uma fusão, porém que vem dando o que falar: Localiza e Unidas

Uma das fusões mais importantes em análise pelas autoridades concorrenciais neste ano, a união das locadoras de veículos Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3) ganhou, além da oposição dos competidores, novos antagonistas: motoristas de aplicativos.

Representantes de condutores de serviços como Uber (U1BE34) e 99 estão preocupados com o impacto para a categoria. De acordo com a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), 25% dos motoristas dirigem carros alugados no Estado. O temor é de que a fusão diminua a concorrência e aumente o preço da locação para os motoristas, reduzindo a oferta de transporte ou encarecendo o valor da corrida para os usuários.

Fundada por Salim Mattar, ex-secretário de Desestatizações do Ministério da Economia, a Localiza anunciou a fusão com a Unidas em setembro do ano passado, o que criaria uma empresa com valor de mercado consolidado de R$ 48 bilhões. O negócio, porém, só pode ser concretizado após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), onde está sob análise.

O vereador de São Paulo Marlon Luz, conhecido como “Marlon do Uber” – que foi motorista de aplicativo e se elegeu como representante da categoria –, diz que, desde novembro, houve aumento de 15% a 20% no preço do aluguel de carros. Segundo Marlon, quanto menos concorrência tiver, mais alto vai ficar o preço. “A tendência com essa fusão é que esses motoristas que alugam carro desistam. Vão sair do negócio e, aí, terão menos carros de aplicativo servindo os passageiros, maior demora e preços das passagens aumentando”, afirmou o vereador.

No processo no Cade, a locadora de veículos Movida (MOVI3), que tem 15% de participação de mercado, e empresas menores, como Ouro Verde Locação e Porto Seguro Carro Fácil, manifestaram-se contra a fusão.

A Movida e a Ouro Verde questionam o market share (participação de mercado) informado pela Localiza ao notificar o negócio ao conselho, que seria, somado ao da Unidas, de 40% da frota nacional de carros para aluguel. “Em apresentações anteriores feitas a investidores, a Localiza falava que tinha mais de 50% e a Unidas mais de 17%. Juntas, as duas empresas têm quase 70% do mercado”, afirma o consultor Juan Ferrés, contratado pela Movida para apresentar um parecer ao Cade em que analisa a operação. (Com O Estado de São Paulo).

8. O que também deu o que falar foi a estreia da Blau Farmacêutica (BLAU3), que fechou em alta de 2,39% em seu primeiro dia na B3

A Blau Farmacêutica (BLAU3) estreou na B3 na segunda-feira, em alta de 2,39%, a R$ 41,10. Entre a mínima e máxima do dia, o preço do papel oscilou entre R$ 39,50 e R$ 41,89. Os ativos foram precificados a R$ 40,14 na oferta pública inicial (IPO). O preço é equivalente a um desconto de 10% sobre o piso da faixa indicativa de preços, que ia de R$ 44,60 a R$ 50,60. A companhia fez a venda dos lotes base e suplementar, levantando R$ 1,26 bilhão em recursos que irão para o caixa da empresa.

Com os recursos, a empresa planeja: expansão da capacidade produtiva e verticalização de insumos estratégicos (53,5%); investimentos em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos (10,5%); reserva de capital para possíveis aquisições (6%); pagamento do restante da aquisição da Pharma Limírio (6%); e pré-pagamento das debêntures da 2ª, 4ª e 5ª emissões (24%).

Com mais de 30 anos de atuação, a companhia é uma indústria farmacêutica no segmento institucional. A empresa é uma das pioneiras em biotecnologia no Brasil e foca nos segmentos de biológicos, especialidades, oncológicos e injetáveis, indispensáveis para hospitais e clínicas. A Blau Farmacêutica registrou lucro líquido de R$ 254 milhões em 2020, alta de 27% em relação a 2019.

Apenas alguns dias após a estreia, a companhia contratou o Credit Suisse para exercer a função de formador de mercado de suas ações no âmbito da B3. O contrato tem como objetivo fomentar a liquidez das ações de emissão da companhia na Bolsa de Valores brasileira.

9. Alta é vista ainda entre as commodities brasileiras, que vão fechar as contas externas no azul após 14 anos

Com um novo boom de commodities (produtos básicos, como petróleo, grãos e minério) no mercado internacional, o Brasil deve voltar a fechar as contas externas no azul após 14 anos. De acordo com o Banco Central, depois de um rombo de US$ 12,5 bilhões no ano passado – já considerado baixo para os padrões brasileiros – a estimativa é de saldo positivo de US$ 2 bilhões em 2021, o primeiro superávit desde 2007.

A conta de transações correntes no balanço de pagamentos engloba todos os negócios do Brasil com o exterior, incluindo o saldo comercial de mercadorias e serviços, as remessas de lucros e dividendos e os juros pagos pelas empresas, além das transferências pessoais.

A última vez em que o resultado ficou no azul foi no boom global das commodities do começo do século, quando o Brasil registrou superávits por cinco anos seguidos a partir de 2003. Até o fim de 2020, o BC previa um novo déficit de US$ 19 bilhões nas contas externas para este ano. Mas, com o aumento nos preços das commodities que o Brasil produz, o BC elevou a projeção de resultado para US$ 21 bilhões, o que resultará em saldo positivo de US$ 2 bilhões.

Porém… as embaixadas do Brasil na China e na Rússia reportaram, em telegramas ao Itamaraty, problemas em alimentos brasileiros exportados. Segundo diplomatas, autoridades nos dois países cobram soluções e há até queixa por “falta de controle” em relação aos produtos brasileiros. Moscou, por exemplo, alertou para o índice de agrotóxico acima do limite permitido. Só em 2020, a reclamação envolveu mais de 300 mil toneladas de soja. A missão em Pequim, por outro lado, relatou ao menos seis registros de presença do novo coronavírus em embalagens de carne e pescado. Demanda tem, preço também, mas, quando se trata do mercado internacional, nem o “jeitinho brasileiro” salva das exigências globais. Olho atento.

10. Usiminas (USIM5) abre temporada de balanços revelando números robustos

A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo líquido de R$ 424 milhões apresentado no mesmo período do ano passado.

O Ebtida – lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 325% no trimestre, para R$ 2,4 bilhões, ante R$ 539 milhões apurados em mesmo intervalo do ano anterior. A margem Ebitda aumentou 19 pontos percentuais no período, para 34,2%. O resultado é recorde trimestral Consolidado e em todas as Unidades.

No período, a receita líquida somou R$ 7,066 bilhões, alta de 86% na comparação anual, representando a maior receita líquida trimestral da Usiminas desde a incorporação da COSIPA, em 2009, com elevação da receita líquida em todas as unidades de negócio, com destaque para a Unidade de Siderurgia (+R$1,6 bilhão vs. 4T20) e Unidade de Transformação do Aço (+R$364 milhões vs. 4T20).

A produção de aço bruto da usina de Ipatinga subiu 1,2%, para 780 mil toneladas, enquanto a produção de aço laminado nas usinas de Ipatinga e Cubatão alcançou 1,292 milhão de toneladas, 20,2% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Nos três meses até março, a empresa vendeu 1,254 milhão de toneladas de aço o que equivale a um crescimento de 20% no comparativo com o mesmo período de 2019.

Já a produção de minério de ferro apresentou queda de 8% no primeiro trimestre, para 1,98 milhão de toneladas, segundo a Usiminas. A venda de minério de ferro diminuiu 12%, a 1,949 milhão de toneladas.

Segundo a companhia, a queda na produção de minério de ferro ocorreu “principalmente devido à parada programada em uma das plantas de beneficiamento para manutenção de equipamentos e maiores níveis de chuvas no período para a região Sudeste”. Desse volume comercializado, a Usiminas exportou 1,53 milhão de toneladas.

O custo de produto vendido (CPV) subiu 18% frente ao último trimestre de 2020, para R$ 4,6 bilhões, principalmente pelo maior CPV na Unidade de Siderurgia (+R$733 milhões vs. 4T20) e Unidade de Transformação do Aço (+R$295 milhões vs. 4T20). A companhia encerrou o primeiro trimestre com R$ 4,601 bilhões em caixa e equivalentes de caixa.

No primeiro trimestre de 2021, a dívida líquida da companhia somou R$ 4,6 bilhões, crescimento de 94% na comparação anual. Com isso, o indicador dívida líquida/Ebitda ficou em 0,3 vez. No trimestre imediatamente anterior, a alavancagem da companhia era de 1,7 vez.

A Usiminas investiu R$ 239 milhões nos três primeiros meses do ano, queda de 2,5% na comparação com o 4T20 (R$245 milhões). Segundo a companhia, os investimentos foram aplicados, principalmente, em sustaining CAPEX, segurança e meio ambiente, sendo 78,4% na Unidade de Siderurgia, 18,7% na Unidade de Mineração, e 2,9% nas demais Unidades.

=> Confira a agenda completa de divulgações dos resultados referentes ao 1T21. 

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