O Conselho de Administração da Braskem autorizou a alienação em bolsa da totalidade das ações da companhia mantidas em tesouraria que perfazem, nesta data, 902.166 ações preferenciais classe A de emissão da Braskem.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:BRKM5) na sexta-feira (14).
“A destinação dos recursos auferidos será para uso corporativo geral da Companhia, tendo em vista que o artigo 9 da Instrução CVM 567/15 estabelece a obrigação da Companhia de alienar ou cancelar ações mantidas em tesouraria sempre que constatar que foi excedido o saldo de recursos disponíveis, conforme apurado em suas últimas demonstrações contábeis divulgadas”, explica a Braskem.
Segundo a empresa, a companhia tem controle acionário definido e a quantidade de ações a ser alienada é insuficiente para afetar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da companhia.
Lucro de R$ 2,49 bilhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Braskem, maior produtora de resinas das Américas, teve lucro líquido de R$ 2,49 bilhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 3,65 bilhões um ano antes, na esteira da melhora dos spreads petroquímicos no Brasil, Estados Unidos, Europa e México, da melhora do resultado financeiro e da monetização de R$ 761 milhões em créditos de PIS e Cofins.
“A esses impactos positivos, se contrapõem, principalmente a variação negativa do capital de giro, principalmente em função do impacto do aumento do preço de resinas e principais químicos no mercado internacional em contas a receber e do impacto do aumento do preço da nafta no custo do produto acabado em estoques”, diz a Braskem que cita ainda o maior pagamento de juros no trimestre, que foi superior ao último trimestre de 2020 por conta do pagamento de juros de bonds emitidos pela companhia em 2020.
A receita líquida avançou 80%, a R$ 22,7 bilhões nos três primeiros meses do ano, na comparação anual, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente saltou de R$ 1,28 bilhão para R$ 6,94 bilhões.