O Grupo Carrefour Brasil concluiu o nono e último acordo de indenização com os familiares de João Alberto Freitas. O cidadão negro foi espancado e asfixiado até a morte por profissionais terceirizados da segurança do Carrefour em uma loja do grupo em Porto Alegre (RS) em novembro de 2020.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CRFB3), nesta quinta-feira (27). Confira o documento na íntegra.
Segundo a empresa, após o depósito, “com a finalidade de consignação extrajudicial”, realizado na última semana de abril, a conversa com os advogados foi retomada e o acordo de indenização, que tem a viúva Milena Alves como beneficiária, foi fechado.
Até abril, oito membros da família já haviam formalizado e recebido os valores dos acordos com a empresa, incluindo os quatro filhos, a enteada, a neta, a irmã e o pai de João Alberto.
Carrefour (CRFB3): lucro líquido de R$ 420 milhões, no 1T21, alta de 4,7%
O lucro líquido ajustado atribuível aos controladores do Carrefour foi de R$ 420 milhões no primeiro trimestre, alta de 4,7%, na base anual. O lucro líquido aos controladores, por sua vez, subiu 154,3% no período e somou R$ 923,0 milhões quando comparado a igual intervalo de 2020, quando registrou R$ 363 milhões no 1T20.
“O Grupo Carrefour Brasil apresentou outro forte desempenho no primeiro trimestre, superando o mercado com crescimento de vendas de dois dígitos em uma base de comparação desafiadora, e apresentando rentabilidade robusta em um ambiente muito desafiador no Brasil. O crescimento bastante sólido tanto no Atacadão quanto no Carrefour Varejo, nas lojas e online, demonstra a força do nosso modelo multiformato e omnicanal, e estamos estimulados pela retomada do crescimento do Banco Carrefour. O trimestre também foi marcado pelo anúncio da aquisição transformacional do Grupo BIG, que fortalecerá ainda mais nosso ecossistema e consolidará nossa posição como varejista líder no Brasil”, disse o presidente da companhia, Noël Prioux, em relatório de resultados do primeiro trimestre.
A receita líquida total aumentou 13,8% no trimestre e alcançou R$ 16,4 bilhões na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A empresa afirmou que pretende abrir 45 novas lojas em 2021, incluindo conversões das operações de atacado compradas do grupo Makro, o que deve gerar um crescimento de 10% a 12%.
As vendas líquidas do grupo avançaram 13,8%, enquanto as despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram incremento de 7,1% no período.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado alcançou R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre, 1,3% menor que o visto em igual período de 2020. A margem ebitda ajustada caiu 1,0 ponto percentual (pp) no período, para 6,7%.
(Informação Broadcast)