O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a prorrogação, por mais um ano, da decisão que proíbe a Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig (BOV:CMIG3) (BOV:CMIG4) de reajustar em 10,56% o valor da conta de luz cobrada dos consumidores mineiros.
Segundo ele, a argumentação foi feita em reunião nesta segunda-feira (24) com diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Desde o ano passado, venho trabalhando para que os R$ 6 bilhões de créditos extraordinários que a Cemig possui com o governo federal sejam devolvidos aos consumidores em forma de desconto na tarifa. Em 2020, conseguimos barrar o reajuste, medida que deve se repetir em 2021”, afirmou Pacheco.
VISÃO DO MERCADO
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Apesar a iminente alta do custo de energia por conta da falta de chuva, a Cemig estará impedida de repassar custos, o que deve ocasionar em forte pressão na sua margem operacional, comprometendo os resultados ao longo da duração do decreto.
Lucro líquido de R$ 422 milhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou lucro líquido de R$ 422 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 68,7 milhões apurado no mesmo intervalo do ano passado, impulsionada pelo aumento das receitas no primeiro trimestre de 2021 e pelo reconhecimento, em 2020, da redução ao valor recuperável de ativos mantidos para venda no valor líquido de tributos de R$ 402 milhões.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – cresceu 133,25%, para R$ 1,8 bilhão, no mesmo intervalo de comparação. A margem do indicador passou de 13,09%, no primeiro trimestre de 2020, para 25,97% este ano.
Já o Ebitda ajustado pela exclusão dos itens não recorrentes aumentou 22,92% entre janeiro e março, para R$ 1,65 bilhões, enquanto a margem do indicador subiu de 22,32% para 23,33%.
Informações Infomoney