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Confira a agenda econômica da semana (03 a 07 de maio): Payroll, PMIs, Copom, reformas, CPI…

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No Brasil, o início dos depoimentos da CPI da pandemia devem checar atenção para o cenário político. Na seara de indicadores, a semana contará com a divulgação da produção industrial e da pesquisa mensal de comércio de março, porém, o principal destaque fica para a reunião de política monetária do Banco Central.

A agenda de balanços também será pesada no Brasil, com os grandes bancos apresentando seus números e dando sinais sobre a retomada da economia. Os dados da pandemia, que superou os 400 mil mortos, e a chegada de mais vacinas, também podem influenciar os negócios.

No cenário internacional, os EUA contarão com mais uma bateria de indicadores que deverão reforçar a retomada da atividade no país, com PMIs de abril e taxa de desemprego de março. Na Zona do Euro, também teremos divulgação de PMIs, além de vendas no varejo para o mês de março.

Segunda-feira (03/05/2021)

Na segunda-feira saem os PMIs da indústria da Zona do Euro e dos EUA e o ISM americano.

🇯🇵 Feriado do dia da Constituição japonesa
🇬🇧 Feriado Bancário
🇩🇪 Variação nas vendas no varejo mensal e anual (03h00)
🇩🇪 PMI industrial mensal (04h55)
🇧🇷 IPC-Fipe (05h00)
🇪🇺 PMI industrial mensal (05h00)
🇧🇷 IPC-S semanal (08h00)
🇧🇷 Relatório Boletim Focus (08h25) ⭐️
🇧🇷 PMI industrial mensal (10h00)
🇺🇸 PMI industrial mensal (10h45)
🇺🇸 PMI ISM industrial mensal (11h00) ⭐️
🇺🇸 Índice ISM de emprego manufatureiro (11h00)
🇧🇷 Balança comercial semanal (15h00)

Terça-feira (04/05/2021)

O IBGE anuncia na terça-feira o Índice de Preços ao Produtor de março.

🇯🇵 Feriado do dia verde
🇬🇧 PMI industrial mensal (05h30)
🇧🇷 Índice de preços ao produtor mensal e anual (09h00) ⭐️
🇧🇷 Vendas de veículos Fenabrave (09h00)
🇺🇸 Balança comercial mensal (09h30)
🇺🇸 Variação nas encomendas à industria mensal (11h00)
🇺🇸 Variação de estoques de petróleo API semanal (17h30)

Quarta-feira (05/05/2021)

No Brasil, destaque para a reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, que deve decidir por mais uma alta dos juros básicos, hoje de 2,75%, para 3,5%. Mais do que o aumento de 0,75 ponto dos juros, o mercado vai buscar no comunicado da decisão na quarta-feira alguma pista sobre os próximos passos do Copom. As projeções do mercado para inflação coletadas pelo Relatório Focus na segunda-feira também devem pesar na decisão do Copom, assim como os dados recentes de atividade econômica e inflação.

O IBGE divulga a Produção Industrial de março. O BC também divulga o Índice de Commodities de abril.

Na quarta também serão divulgados os PMIs do setor de serviços. A expectativa é de que os números confirmem a recuperação das economias dos países desenvolvidos.

🇯🇵 Feriado do dia das crianças
🇩🇪 PMI composto e de serviço mensal (04h55)
🇪🇺 PMI composto e de serviço mensal (04h55)
🇧🇷 Produção industrial mensal e anual (09h00) ⭐️
🇧🇷 PMI composto e de serviço Markit mensal (09h00)
🇺🇸 Variação de empregos privados ADP mensal (09h15) ⭐️
🇺🇸 PMI composto e de serviço mensal (10h45)
🇺🇸 PMI ISM não-manufatura mensal (11h00) ⭐️
🇧🇷 Fluxo cambial semanal (14h30)
🇧🇷 BC: Decisão da taxa Selic (18h30) ⭐️
🇯🇵 Banco do Japão – Decisão da taxa de Juros (20h50)
🇯🇵 PMI composto, industrial e não-manufatureiro (21h30)
🇨🇳 PMI composto e de serviço Caixin mensal (22h45)

Quinta-feira (06/05/2021)

Antes do Payroll, saem o número de criação de vagas no setor privado da ADP, na quarta-feira, e os pedidos de seguro-desemprego semanais na quinta-feira. Na quinta também sai o PMI de serviços da China.

🇬🇧 PMI composto e de serviço mensal (05h30)
🇪🇺 Variação das vendas no varejo mensal e anual (06h00)
🇬🇧 BoE – Decisão da taxa de juros (09h00) ⭐️
🇺🇸 Pedidos de seguro-desemprego semanal (09h30) ⭐️
🇧🇷 Tesouro Nacional – Leilão de títulos (10h30)
🇧🇷 Banco Central – Lucro líquido recorrente (18h00) ⭐️

Sexta-feira (07/05/2021)

A expectativa do Payroll, que sai na sexta-feira, é de manutenção no ritmo forte de criação de vagas em abril, em torno de 900 mil, e queda na taxa de desemprego, de 6,0% em março para 5,8%.

Na sexta-feira a FGV solta o IGP-DI de abril, que deve desacelerar de 2,17% para 1,62% na base mensal, mas passar de 30,63% para 32,69% em 12 meses, segundo a LCA Consultores.

O IBGE divulga as vendas no varejo, que devem mostrar o impacto do início das restrições em várias cidades.

🇨🇳 Balança comercial mensal (00h01)
🇩🇪 Balança comercial mensal (03h00)
🇩🇪 Produção industrial mensal (03h00)
🇬🇧 PMI de construção mensal (05h30)
🇧🇷 Índice IGP-DI mensal (08h00)
🇧🇷 Vendas no varejo mensal e anual (09h00) ⭐️
🇺🇸 Relatório de emprego payroll não-agrícola mensal (09h30) ⭐️
🇧🇷 Produção de veículos Anfavea mensal (10h00)
🇺🇸 Estoque no atacado mensal (11h00)
🇺🇸 Contagem de Sondas Baker Hughes (15h00)

Resumo do que passou…

⭐️ – Confira tudo que aconteceu dia a dia no melhor resumo diário dos indicadores econômicos do Brasil e do mundo

Brasil

No cenário doméstico, a semana foi recheada de indicadores macroeconômicos, que apontam para um cenário de recuperação gradual da atividade, contas externas fortalecidas, inflação ainda pressionada e resultados fiscais relativamente positivos.

Os dados das contas externas para março reforçaram que o setor segue sendo uma importante âncora para as contas do país. Em março, o déficit em conta corrente atingiu US$ 4 bilhões. Já o Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 6,9 bilhões (dos quais 46% referem-se a empréstimos intercompanhia), enquanto o investimento em portfolio registraram o pior resultado desde o início da pandemia (em R$ -3 bilhões). Não obstante, o nível de IDP segue mais do que o suficiente para cobrir o déficit em conta corrente – registrando, no acumulado em 12 meses, déficit de 2,73% do PIB, frente déficit de 1,3% do PIB na conta corrente, após revisão metodológica.

Em inflação, a inflação medida pelo IPCA-15 subiu 0,60% em abril, um pouco abaixo das expectativas. Apesar disso, avaliamos que o balanço de riscos para inflação permanece assimétrico para cima, com as medidas de núcleo ainda pressionadas. Mantemos nossa projeção de 4,9% para o fim do ano.  Já o IGP-M variou 1,51% em abril, depois de alta de 2,94% em março, levando o acumulado em 12 meses para 32,02%. No entanto, todos os índices componentes do IGP-M recuaram em abril, desaceleração orientada principalmente por combustíveis na inflação ao produtor e ao consumidor.

No tocando ao mercado de trabalho, o resultado do CAGED (mercado de trabalho formal) voltou a mostrar expansão de vagas em março, embora a um ritmo mais suave em relação à divulgação anterior. A contração da atividade doméstica no período recente, devido aos impactos econômicos da pandemia, deverá manter esta tendência de arrefecimento ao longo do 2º trimestre. Enquanto isso, o desemprego medido pela PNAD Contínua atingiu 14,4% no trimestre encerrado em março, indicando queda na força de trabalho e leve aumento na população ocupada de trabalhadores formais e informais na margem, além de deterioração na renda salarial média (queda de 0,6% no mês). Para a segunda metade do ano, entretanto, acreditamos que o mercado de trabalho passe a se recuperar gradualmente, na esteira da normalização de um conjunto mais amplo de atividades – incluindo serviços, a que mais cortou vagas durante o último ano.

Finalmente, os dados fiscais referentes a março ilustraram forte arrecadação (ainda na esteira da atividade do primeiro bimestre) e baixo patamar de gastos devido a não aprovação do orçamento, que contribuíram para resultados melhores do que o esperado para o mês. O resultado primário do setor público consolidado (acumulado em doze meses) caiu para 8,79% do PIB (de 9,23% em fevereiro), enquanto a dívida bruta caiu para 89,1% do PIB. Embora a normalização dos gastos após a aprovação do orçamento de 2021 deva enfraquecer o resultado primário nos próximos meses, trazendo ligeiro aumento da dívida bruta, esperamos que a dívida encerre o ano abaixo do território de 89% do PIB, principalmente graças a devolução do BNDES, impactos da inflação sobre o PIB nominal e gastos abaixo do esperado diante de provável empossamento conforme avançamos no ano.

Cenário político-econômico

Em política, o Senado Federal instalou a CPI da Covid, com o senador Renan Calheiros na relatoria, apesar das tentativas do governo de impedir o movimento. A composição da CPI é desfavorável ao Palácio do Planalto, e o tema deve manter protagonismo em Brasília nas próximas semanas.

Também foram destaque as trocas realizadas no Ministério da Economia, com substituições na Secretaria de Fazenda, em que sai Waldery Rodrigues e assume Bruno Funchal, e na Secretaria do Tesouro, em que Jefferson Bittencourt vai para o lugar de Funchal. As mudanças acontecem depois de desgaste entre o ministério e o Congresso na negociação do Orçamento, e o ministro disse ter expectativa de que elas auxiliem no avanço da agenda da pasta.

Ainda no cenário político-econômico, foi alvo de atenção a decisão esperada pelo STF sobre a cobrança de PIS/Cofins sobre a base do ICMS. O ministro Paulo Guedes se reuniu com o Ministro Luiz Fux para defender que regra seja válida apenas futuramente, para evitar que União arque com mais de R$ 220 bilhões ao devolver o valor arrecadado, se aplicado retroativamente. A questão deve ser concluída pela Corte na semana que vem.

O governo também publicou medidas provisórias para reeditar o BEm, programa para manutenção de emprego formal mediante redução de salário e jornada – que terá custo de R$ 9,98 bilhões.

Finalmente, o líder do governo na Câmara Gustavo Barros, anunciou um acordo para a votação da reforma tributária em quatro etapas. A primeira seria a criação de um ICMS Federal, em substituição ao PIS e à Cofins (contribuições sociais).

Mundo

No cenário internacional, o principal destaque da semana foi o detalhamento dos planos econômicos do democrata Joe Biden, que reiterou que os projetos são chave não somente para reduzir injustiças sociais no país, como também para combater a “ameaça” representada pela China. A Casa Branca apresentou o Plano das Famílias Americanas, com impacto de USD 1.8 trilhão em dez anos. As medidas de “infraestrutura social” são propostas a serem financiadas por meio de USD 1.5 trilhão em aumento de impostos para os mais ricos e eliminação de benefícios fiscais, como alguns usufruídos por veículos de investimento. O projeto é a segunda etapa do plano econômico de Joe Biden, que já apresentou sua proposta de pacote de infraestrutura, no valor de USD 2.3 trilhões também ao longo de 10 anos.

A proposta deve enfrentar uma série de desafios no Legislativo. Republicanos, que se opõe a gastos tão significativos, devem resistir ao projeto. Na mesma linha, a ala moderada deve resistir a parte dos aumentos tributários – especialmente àqueles para pessoa física – e a alguns gastos contemplados no projeto.

A semana contou também com a reunião do Comitê de Política Monetária do FED, o FOMC. Como largamente esperado, o FOMC manteve as taxas de juros e programa de compra de ativos inalterados. No comunicado e pronunciamento após a decisão, a autoridade monetária destacou a natureza transitória da alta de preços recente, puxada por desequilíbrios nas cadeias produtivas e pelo efeito base. Apesar de um discurso levemente mais positivo em relação a recuperação econômica em andamento, o Comitê segue frisando os riscos trazidos pela pandemia. Mantemos nossa visão de início de redução da compra de ativos apenas no terceiro trimestre de 2022, e de alta de juros no início de 2024.

Na seara de indicadores, o destaque ficou para a divulgação do PIB do primeiro trimestre nos EUA, que registrou crescimento de 6,4% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, em termos anualizados. O resultado ficou um pouco abaixo das expectativas do mercado (6,7%), mas ainda sugere que a economia dos EUA continua se recuperando em ritmo sólido. A principal fonte de crescimento durante o primeiro trimestre foi o consumo pessoal, que disparou 10,7%, ante 2,3% no quarto trimestre do ano passado. O principal fator por trás da expansão do consumo foi o estímulo fiscal ocorrido durante o trimestre, que aumentou a renda pessoal disponível em US $ 2,36 trilhões – cerca de 11% do PIB. Projetamos um crescimento do PIB dos EUA em 5,5% este ano.

Finalmente, o dado de inflação ao consumidor medido pelo PCE registrou alta em linha com as expectativas, levando o acumulado em 12 meses para 2,3% (de 1,5% no mês anterior).

Zona do Euro

Na Zona do Euro, em contraste com os EUA, o PIB caiu 0,6%, devido aos efeitos da segunda onda da Covid. O PIB na Alemanha caiu 1,7% no comparativo trimestral no primeiro trimestre, um pouco pior do que o consenso (-1,5). Na Itália, o PIB caiu 0,4%. As restrições da pandemia foram um obstáculo sustentado em ambos os países. Na França, o PIB real subiu 0,4% em relação ao trimestre anterior, acima do consenso (0%). O resultado foi impulsionado pelos gastos e investimentos do consumidor.

Não obstante, a economia europeia deve ganhar velocidade no segundo trimestre com o progresso da vacinação, como já ilustram os dados antecedentes de abril. Em abril, o Índice de Confiança Econômica superou o nível pré pandemia, puxado especialmente pela confiança no setor de serviços, que saltou de -9,6 pontos para 2,1 pontos no mês.

Na inflação, o CPI da zona do euro ficou em 0,6% em março (0,5% esperado). O resultado em 12 meses subiu para 1,6% (1,3% em fevereiro). O principal fator foram os preços voláteis de energia. O núcleo da inflação segue bem comportado, em 0,8% ao ano, bem abaixo da meta do Banco Central Europeu de 2%.

Ásia

No Japão, a reunião do Bank of Japan (Banco Central Japonês) não teve surpresas, e foram mantidos os patamares de juros de curto prazo e de 10 anos, bem como o nível de compras de ativos. Já a projeção de inflação foi revisada para baixo para esse ano e para cima no ano que vem, mas seguem abaixo da meta de 2%.

(Fonte XP e TC)

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