Recursos principais
Premium
Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.
A bandeira de cartões Elo confirmou o nome de Giancarlo Greco, vindo da Accenture, como seu novo presidente. O Broadcast antecipou seu nome com exclusividade, em 29 de abril. À frente da bandeira, o executivo responderá pela expansão dos seus negócios, afirma a Elo, em nota à imprensa, e também será responsável por capitanear a listagem de ações da empresa na Nasdaq, a bolsa dos nomes de tecnologia nos Estados Unidos.
A Elo é uma sociedade de Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Greco assume o comando da empresa, vago desde o início de fevereiro, após o até então responsável pela cadeira, Eduardo Chedid, ter ido para o PicPay, da holding J&F. Ele estava na consultoria Accenture, onde atuou por aproximadamente quatro anos. Passou ainda por Citibank, Deutsche Bank e American Express. Atuou ainda no lado acadêmico, sendo professor do Insper por quase duas décadas.
“Acompanhei de perto o nascimento da Elo. Era algo inimaginável anos atrás e hoje, depois de dez anos, se consolidou como uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos, com mais de 15% de participação de mercado”, comenta Greco, que já assumiu a nova função.
Uma de suas principais funções será, conforme fontes, tocar o IPO da Elo. A bandeira já começou a selecionar os bancos que vão assessorá-la na operação. Além dos braços dos sócios, por ora, também já teriam sido escalados os estrangeiros Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan para a abertura de capital, que será provavelmente na Nasdaq, conforme revelou o Broadcast.
O IPO da Elo está programado para o terceiro trimestre deste ano, a depender das condições de mercado, dizem fontes. Os três sócios Bradesco, BB e Caixa devem se desfazer de uma parte de sua fatia no IPO.
Criada para competir com as gigantes internacionais Visa e Mastercard, em 2011, a Elo tem mais de 140 milhões de cartões emitidos, junto a mais de 30 emissores. No passado, processou 4,2 bilhões de transações, que movimentaram R$ 292 bilhões no mercado de pagamentos.
