A Mitre Realty Empreendimentos e Participações recebeu um comunicado, informando a consolidação do controle societário detido pelo grupo formado pelos acionistas majoritários Fabricio Mitre, Jorge Mitre, Star Mitre Empreendimentos e Participações e Mitre Partners Participações.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MTRE3), nesta quinta-feira (27). Confira o documento na íntegra.
O Grupo de Controle aumentou sua posição de 48,92% do total de ações de emissão da Companhia, conforme última informação divulgada ao mercado, para 50,02% do total de ações de emissão da Companhia, na presente data.
Acionista CPF/CNPJ Posição (n° de ações) Posição %
Fabricio Mitre 325.730.098-07 24.338.372 23,01%
Jorge Mitre 636.068.368-72 3.461.090 3,27%
Star Mitre Empreendimentos 11.368.237/0001-46 21.055.265 19,91%
Mitre Partners Participações 24.464.773/0001-97 4.052.939 3,83%
Mitre (MTRE3): prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões no 1T21, alta de 82,2%
A Mitre registrou prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 82,2% na comparação com o mesmo período de 2020.
Segundo a empresa, a totalidade desse prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2021 é decorrente da operação de Total Return Equity Swap (TRS) que, pelas normas contábeis, está refletida dentro do resultado financeiro da Companhia em R$11,6 milhões, no trimestre. Ao excluirmos o efeito dessa operação no lucro líquido, a Mitre zerou o resultado em 2021, contra um prejuízo de R$6,4 milhões no mesmo período de 2020 e um lucro de R$16,4 milhões no 4T20.
A receita operacional líquida totalizou R$ 85,1 milhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de 77,2% quando comparada aos R$48,0 milhões registrados no mesmo período de 2020. Esse aumento é decorrente do bom desempenho de vendas e da evolução das obras dos projetos em andamento, que, dada a metodologia do POC (“Percentage of Completion”), que determina o reconhecimento da receita de acordo com a evolução do custo incorrido dos projetos, refletiu um aumento de receita no trimestre.
As altas de custos de materiais levaram a Mitre a revisar seus orçamentos de obras. Sem informar qual o impacto nos resultados, o executivo informou que a companhia não espera novas revisões nos próximos trimestres.
Em março, a Mitre adiou o lançamento oficial do projeto que previa apresentar, na capital paulista, e optou por pré-lançá-lo, oferecendo unidades apenas para clientes que já tinham pré-cadastro para compra. O lançamento oficial será feito neste mês.
Até o começo de junho, mais dois projetos serão apresentados ao mercado.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi negativo de R$0,5 milhão no 1T21, crescimento de 80,6% em relação aos R$2,7 milhões negativos do 1T20, já com relação ao 4T20, que o Ebitda foi de R$11,8 milhões, houve redução de 104,5%. A margem Ebitda foi de -0,6% no 1T21, crescimento de 5,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2020 e redução de 8,3 p.p. em relação ao 4T20. O Ebitda Ajustado, que estorna o efeito dos custos financeiros dos financiamentos relacionados à produção, totalizou R$0,3 milhão, com margem de 0,4% no trimestre.