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Mitre (MTRE3): prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões no 1T21, alta de 82,2%

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A Mitre registrou prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 82,2% na comparação com o mesmo período de 2020.

Segundo a empresa, a totalidade desse prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2021 é decorrente da operação de Total Return Equity Swap (TRS) que, pelas normas contábeis, está refletida dentro do resultado financeiro da Companhia em R$11,6 milhões, no trimestre. Ao excluirmos o efeito dessa operação no lucro líquido, a Mitre zerou o resultado em 2021, contra um prejuízo de R$6,4 milhões no mesmo período de 2020 e um lucro de R$16,4 milhões no 4T20.

A receita operacional líquida totalizou R$ 85,1 milhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de 77,2% quando comparada aos R$48,0 milhões registrados no mesmo período de 2020. Esse aumento é decorrente do bom desempenho de vendas e da evolução das obras dos projetos em andamento, que, dada a metodologia do POC (“Percentage of Completion”), que determina o reconhecimento da receita de acordo com a evolução do custo incorrido dos projetos, refletiu um aumento de receita no trimestre.

As altas de custos de materiais levaram a Mitre a revisar seus orçamentos de obras. Sem informar qual o impacto nos resultados, o executivo informou que a companhia não espera novas revisões nos próximos trimestres.

Em março, a Mitre adiou o lançamento oficial do projeto que previa apresentar, na capital paulista, e optou por pré-lançá-lo, oferecendo unidades apenas para clientes que já tinham pré-cadastro para compra. O lançamento oficial será feito neste mês.
Até o começo de junho, mais dois projetos serão apresentados ao mercado.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi negativo de R$0,5 milhão no 1T21, crescimento de 80,6% em relação aos R$2,7 milhões negativos do 1T20, já com relação ao 4T20, que o Ebitda foi de R$11,8 milhões, houve redução de 104,5%. A margem Ebitda foi de -0,6% no 1T21, crescimento de 5,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2020 e redução de 8,3 p.p. em relação ao 4T20. O Ebitda Ajustado, que estorna o efeito dos custos financeiros dos financiamentos relacionados à produção, totalizou R$0,3 milhão, com margem de 0,4% no trimestre.

“Apesar das restrições relacionadas ao coronavírus e do primeiro trimestre também ser historicamente o trimestre com menor volume de lançamentos e vendas do ano, dada a sazonalidade do setor, a Mitre obteve, em 2021, vendas recorde para janeiro e fevereiro, aproveitando o sucesso dos produtos lançados no último semestre de 2020 e levando a Companhia a atingir R$82,8 milhões em vendas líquidas no trimestre, crescimento de 145,3% com relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, fomos capazes de manter alto VSO, de 67,3%nos últimos doze meses e de 18,7% no trimestre” destaca a empresa no relatório.

Os resultados da Mitre (BOV:MTRE3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 10/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

No 1T21, o ROAE da Mitre foi de -1,2% versus 2,3% no 4T20. Considerando que esse valor ainda sofre distorção e é negativamente impactado pelo recente aumento no Patrimônio Líquido, com a entrada dos recursos do IPO da Companhia, e também pela operação de Total Return Equity Swap (TRS) que impactou negativamente o lucro líquido, quando observado o ROAE nos últimos 12 meses, o indicador foi de 4,5%.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI avalia que a piora da situação da pandemia na cidade de São Paulo reduziu o ritmo de lançamentos imobiliários pela Mitre, mas espera que a empresa reduza a diferença em relação a seus planos de negócios no curto prazo, já que 73% dos projetos já lançados foram vendidos.

Bradesco BBI mantém recomendação neutra para a Mitre, com preço-alvo de R$ 19,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse aponta que a Mitre reportou resultados levemente fracos depois de ter suas operações prejudicadas pelas medidas de distanciamento no primeiro trimestre. O banco aponta que a empresa tem o equivalente a R$ 520 milhões em projetos prontos para serem lançados no curto prazo, e que os volumes devem acelerar no segundo semestre. A empresa ainda precisa lançar entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,9 bilhão para atingir seu guidance (documento com previsões e planos divulgados pelas empresas) para 2021.

A receita líquida de R$ 87 milhões subiu 77% na comparação anual, e ficou em linha com a previsão do Credit.

Credit Suisse mantém preço-alvo de R$ 17,00…

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