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O ouro fechou estável nesta quinta-feira, com o dólar americano e os rendimentos do Tesouro desacelerando seu avanço, reforçando o apelo do metal precioso.
O ouro à vista subiu 0,5% para US$ 1.824,77 por onça, se recuperando de seu nível mais baixo desde 6 de maio, de US$ 1.808,44. Os contratos para junho fechou estável, em +0,06%, a US$ 1,824,00 a onça-troy.
“Quedas no ouro continuam sendo uma oportunidade de compra … Estamos em uma condição fundamentalmente forte de recuperação da economia, juntamente com um ambiente de taxas de juros muito baixas que cria pressões inflacionárias no mercado”, disse David Meger, diretor da negociação de metais na High Ridge Futures.
“Não seria surpreendente ver este mercado (de ouro) recuar e se consolidar um pouco antes da próxima onda de alta.”
Os dados mais recentes mostraram que menos americanos entraram com novos pedidos de seguro-desemprego na semana passada. Outros dados mostraram que os preços ao produtor subiram mais do que o esperado em abril.
Os dados divulgados na quarta-feira, mostrando que os preços ao consumidor dos EUA aumentaram mais em quase 12 anos em abril, intensificaram as preocupações com o aumento da inflação e possíveis aumentos nas taxas de juros. As altas taxas de juros aumentam o custo de oportunidade de manter ouro não produtivo.
No entanto, o Federal Reserve se comprometeu a manter as taxas baixas até que a economia alcance o pleno emprego e a inflação chegue a 2% e esteja a caminho de ultrapassar “moderadamente” esse nível por algum tempo.
Os rendimentos de referência do Tesouro dos EUA em 10 anos diminuíram em uma alta de mais de um mês, enquanto o índice do dólar também paralisou sua alta. Em um momento de forte estímulo do governo, o ouro é considerado uma proteção contra a inflação potencial, mas os elevados rendimentos do Tesouro entorpeceram o apelo do ouro neste ano.
Em outros lugares, o paládio subiu 0,9% para US$ 2.882,90 a onça, tendo atingido uma baixa de três semanas depois que a maior produtora de paládio do mundo, a russa Nornickel, disse que retomou as operações em uma de suas duas minas atingidas por enchentes este ano.
A prata se manteve estável em US$ 27,02 por onça, enquanto a platina ficou estável em US$ 1.209,44.
(Com informações da Reuters, CNBC e BDM)
