O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, pressionado pelos dados otimistas dos EUA, que mostraram que uma recuperação na maior economia do mundo estava no caminho certo, enquanto o aumento dos rendimentos do Tesouro dos EUA adicionou mais pressão.
O ouro à vista caiu 0,2% para US$ 1.891,98 por onça, tendo caído para baixo do nível psicológico de US$ 1.900. Os contratos futuros para junho fecha em queda de 0,28%, aos US$ 1,895,70 a onça-troy
Os dados mostraram que os novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA caíram mais do que o esperado, enquanto o crescimento econômico acelerou no primeiro trimestre.
Os rendimentos do Tesouro dos EUA aumentaram, traduzindo-se no aumento do custo de oportunidade de manter ouro não rendível, em relatórios que o presidente Joe Biden anunciará na sexta-feira um orçamento de US$ 6 trilhões para 2022.
Os investidores aguardam o relatório mensal de consumo pessoal dos EUA que será divulgado amanhã (28).
“Não temos tantas pessoas entrando para comprar ouro agora porque ele está em operação há dois meses consecutivos, estatisticamente está sobrecomprado”, disse Michael Matousek, principal trader da US Global Investors.
“Mas se a inflação continuar subindo, o ouro vai ser comprado em excesso ainda, porque as pessoas vão começar a pular dizendo que precisam possuí-lo.”
Em outros lugares, o paládio subiu 2,8% para US$ 2.820,85 por onça, enquanto a prata caiu 0,2% para US$ 27,62 e a platina caiu 1,3%, para US$ 1.175,34.