A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) obteve licença do órgão ambiental federal Ibama para a instalação da segunda plataforma definitiva do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, e para seu sistema de coleta e escoamento associado, de acordo com publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira.
A licença tem validade até 12 de maio de 2025.
A plataforma Mero 2, chamada de FPSO Sepetiba, está prevista para entrar em operação em 2023, de acordo com o plano de negócios da empresa. A plataforma Mero 1 (FPSO Guanabara), por sua vez, tem previsão atual de início de em operação em 2022.
O campo de Mero –terceiro maior produtor do país– está localizado no bloco de Libra, primeiro a ser ofertado em um leilão de partilha de produção, em 2013.
O bloco de Libra tem como operadora a Petrobras, com 40% de participação. Também têm participação no empreendimento a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNODC (10%) e CNOOC (10%).
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo
O lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.
Informações Reuters