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Via (VVAR3): lucro líquido de R$ 180 milhões, alta de 1284,6%

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A Via (antiga Via Varejo) registrou lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 1284,6% na base anual. No ano passado, o lucro líquido foi de 13 milhões.

A companhia informa, porém, que o lucro líquido comparável “para os efeitos do incentivo de subvenção relacionado a anos anteriores foi de R$ 63 milhões”.

“No trimestre, o incentivo de subvenção totalizou R$ 150 milhões, dos quais R$ 117 milhões referem-se a efeito de anos anteriores e R$ 33 milhões ao primeiro trimestre de 2021”, explica a companhia.

A receita líquida totalizou R$ 7,547 bilhões no período, 19,1% maior que o visto no mesmo período do ano anterior.

O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado, que exclui outras despesas e receitas operacionais, alcançou R$ 584 milhões no trimestre, queda de 6% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada recuou 2,1 pontos percentuais, para 7,7%. A companhia afirmou, em seu relatório de resultados, que a margem registrou “patamar sustentável” apesar da maior participação do digital nas vendas totais.

O Gross Merchandise Value (GMV) faturado, que são as vendas de mercadorias próprias, totalizou R$ 10,332 bilhões no primeiro trimestre, 27% maior que o visto no mesmo período de 2020, refletindo ainda o forte crescimento das vendas por canais digitais diante das medidas de isolamento social devido à pandemia.

O GMV faturado do marketplace foi de R$ 1,039 bilhão ao final do período, alta de 123,5% na base anual.

A Via afirma que registrou crescimento acima do mercado pelo sexto trimestre consecutivo, com ganho de participação no mercado. O e-commerce avançou 123% no comparativo anual, e o marketplace alcançou R$ 1 bilhão em volume bruto de mercadoria.

A carteira de crediário da companhia alcançou R$ 4,6 bilhões entre janeiro e março, alta de 30% no comparativo anual. A companhia finalizou o trimestre com caixa total de R$ 7,2 bilhões.

O caixa líquido ajustado, que inclui recebíveis não descontados, foi de R$ 2,880 bilhões. A alavancagem, medida pela relação caixa líquido por ebitda de 12 meses, foi de 0,8 vez.

Os resultados da Via (BOV:VVAR3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021. Confira o Press Release completo!

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI destacou que modo geral, os resultados vieram dentro do esperado. Dentre os números, o banco destaca o crescimento do GMV de 27% na comparação anual e diz que a queda de 10% nas lojas físicas (devido às restrições e aos fechamentos de lojas) foi compensada pelo aumento de 123% no comércio eletrônico. O BBI afirma que o GMV ficou 7% acima da sua estimativa, mas a receita líquida foi apenas 1% superior às suas projeções.

Além disso, o Ebitda, de R$ 584 milhões, ficou em linha com a estimativa do banco, mencionando a queda da margem Ebitda de 2,1 pontos percentuais, impulsionada pela desalavancagem de custos, como resultado do fechamento de lojas. O lucro líquido ajustado, de R$ 69 milhões, ficou um pouco abaixo da estimativa do BBI.

O banco destaca que a aceleração do crescimento do marketplace é um marco importante e a evolução do canal nos próximos meses será crucial para que os investidores tenham mais confiança na Via como um player importante em várias categorias de comércio eletrônico no futuro.

Mas os analistas dizem que seguem preocupados com a concorrência, destacando que a estratégia de frete grátis mais agressiva que a B2W implementou nos últimos dias, depois de já ter feito um movimento mais agressivo no início do ano, é um sinal disso. “À medida que a Via aumenta o mercado e começa a oferecer serviços de atendimento de forma mais ampla, isso é algo que pode exigir investimento. Também esperamos que os próximos meses sejam desafiadores, uma vez que o crescimento do comércio eletrônico comece a desacelerar em relação à base do ano passado”, diz o BBI.

Bradesco BBI mantêm recomendação neutra com preço-alvo de R$ 17,00…

BTG Pactual 

Apesar dos efeitos negativos do fechamento de lojas durante a pandemia da covid-19, a Via Varejo apresentou um forte desempenho de receita no primeiro trimestre de 2021, com o comércio eletrônico novamente se destacando, diz o BTG Pactual, em relatório.

As vendas brutas online (GMV) atingiram R$ 5 bilhões, uma alta de 123% na comparação anual, em linha com a projeção do BTG, impulsionado por outro forte desempenho de sua operação de venda direta, que registrou um crescimento de GMV de 123% no ano.

“Enquanto isso, a operação de marketplace também contribuiu para o avanço, com o GMV aumentando 124% na comparação anual, e a empresa alcançando 26 mil vendedores, ante 10 mil no quarto trimestre, oferecendo 24 milhões de unidades de manutenção de estoque contra 7 milhões no quarto trimestre”, diz o relatório.

As vendas digitais atingiram 56% do GMV total no período, ante 47% no quarto trimestre de 2020, enquanto a empresa conseguiu entregar 42% dos pedidos em 24 horas (e 65% em 48 horas).

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo da ação a R$ 21,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse comentou que a Via apresentou bons resultados no primeiro trimestre de 2021, ligeiramente acima das suas expectativas.

O banco destaca que as vendas brutas de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) de R$ 10,3 bilhões, vieram 4% acima das suas projeções, com destaque para o GMV online, com alta de 123% na comparação anual, enquanto as vendas no varejo físico responderam por R$ 5,3 bilhões, queda de -9,6% sobre 2020, com o segmento ainda impactado pela pandemia.

Segundo o Credit, a margem bruta, que subiu 0,7 ponto percentual, foi beneficiada por negociações comerciais e benefícios fiscais, enquanto a margem Ebitda ajustada manteve-se saudável em 7,7%, abrindo espaço para a empresa para acelerar o crescimento.

“Em suma, esperamos uma reação positiva no pregão de hoje, já que os principais indicadores, principalmente relacionados ao GMV online, mostraram uma boa tendência”, dizem os analistas.

O banco afirma ainda que as ações VVAR3 são negociadas com um desconto de pelo menos 35% – considerando o múltiplo de valor de mercado mais dívida líquida sobre as vendas brutas (EV/GMV) – em relação aos concorrentes de e-commerce, uma vez que o mercado ainda espera indicações mais claras sobre a transformação digital da empresa e sobre sua capacidade de amadurecer e dimensionar seu marketplace.

“Reconhecemos que as composições têm sido mais fáceis para a Via, se comparadas aos concorrentes, e outras empresas já enfrentaram desafios que a Via não enfrentou, principalmente relacionados à maturação do segmento 3P (marketplace – produtos de terceiros). No entanto, o primeiro trimestre de 2021 marca o sexto trimestre consecutivo de resultados sólidos, combinando um ritmo de crescimento decente (acima dos pares, considerando o segmento online) com níveis de lucratividade saudáveis (mais saudáveis do que os pares também)”, diz o Credit.

O banco conclui que a combinação entre execução contínua e múltiplos atraentes – com o múltiplo de valor de mercado mais dívidas sobre vendas brutas (EV/GMV) de 0,5 vez para 2021 – nos leva a permanecermos otimistas com o investimento em Via.

Credit Suisse tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 24,00…

Safra

O Banco Safra afirmou que os resultados trimestrais da Via (ex-Via Varejo) vieram acima das projeções do banco, demonstrando a assertividade de sua execução e a aplicação de sua plataforma de marketplace.

“Em circunstâncias normais, esperaríamos que essas tendências fossem um gatilho positivo para as ações da empresa, no entanto, o cenário para o setor de comércio online está desfavorecido”, diz o relatório.

“Nossa opinião é que o mercado continua cético e não está pagando pela boa execução entregue no ano passado. De acordo com nossos números, a Via Varejo está sendo negociada a 0,4 vez o valor da empresa pelas vendas brutas estimada para 2021, o que representa um desconto de 83% sobre Magalu”, diz o banco.

O relatório reiterou a visão construtiva do Safra com a ação da dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, que continua sendo a principal escolha do banco entre os nomes do varejo no Brasil.

O relatório reiterou a visão construtiva do Safra com a ação da dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, que continua sendo a principal escolha entre os nomes do varejo no Brasil.

O banco afirmou também que acredita que a companhia continua a recuperar participação de mercado à medida que agiliza sua transformação digital e melhora sua experiência omnicanal. No primeiro trimestre, intensificou as campanhas para fomentar o engajamento do consumidor, oferecendo serviços gratuitos de streaming de vídeo Paramount +, reposicionamento de suas marcas e mais anúncios em mídias sociais.

“Além disso, a Via também apresentou um crescimento impressionante no sortimento por meio do marketplace. E olhando para o futuro, esperamos investimentos em logística e em uma série de iniciativas digitais para sustentar o envolvimento e a frequência do consumidor, levando a ganhos contínuos de participação de mercado”, completou.

Safra tem recomendação de compra e preço-alvo em R$ 27,00.

XP

A Via Varejo apresentou fortes resultados no primeiro trimestre, com destaque para a aceleração do volume bruto de vendas (GMV) on-line, segundo a avaliação dos analistas da XP.

Fora isso, a companhia expandiu a margem bruta devido ao impacto positivo de um benefício fiscal. A margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), por outro lado, teve queda por causa de maiores investimentos no digital, menor alavancagem operacional por causa da queda da receita nas lojas físicas e investimentos em tecnologia.

A expectativa dos analistas é que o mercado tenha uma reação positiva diante do crescimento das vendas on-line. “Inclusive, a companhia destacou que o ritmo de vendas segue forte no segundo trimestre de 2021, com continuidade de ganhos de participação de mercado”, afirmam.

XP mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 20,00…

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