A fabricante alemã de equipamentos de energia eólica Nordex fechou um acordo com a elétrica AES Brasil (BOV:AESB3) para o fornecimento e instalação de 55 turbinas do modelo N163/5.X ao parque eólico Cajuína, de 314 megawatts (MW).
De acordo com comunicado da companhia europeia, o pedido da controlada da AES Corp no Brasil também inclui os serviços relacionados às turbinas por um período de cinco anos, com opção de prorrogação por mais 20 anos.
O início das instalações das turbinas, que serão entregues em um modo de operação específico de 5,7 MW, está previsto para o verão de 2022, acrescentou a Nordex. O projeto está localizado 100 quilômetros a oeste de Natal (RN).
As turbinas, incluindo as pás eólicas e as estruturas de concreto de 120 metros de altura, serão construídas no Brasil, depois de a companhia alemã ter obtido credenciamento para linhas de financiamento junto ao Finame, ligado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
VISÃO DO MERCADO
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Apesar das instalações terem início apenas em 2022, vemos o movimento com bons olhos, pois com a diversificação na matriz energética da AES Brasil, ela reduz relativamente sua exposição total em hidrelétricas, que atualmente possui quase 90% de sua geração vinda de hidrelétricas, principalmente no Sudeste, uma das regiões mais afetadas pela atual crise hídrica. Futuras crises deverão afetar de forma mais leve a AES Brasil.
Lucro líquido de R$ 93 milhões, alta de 23% no primeiro trimestre
A geradora de energia AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre do ano, uma alta de 23% na comparação anual, impulsionado pelo aumento na margem das fontes eólica, solar e hídrica, associado ao bom desempenho operacional dos projetos.
A receita líquida subiu 12,6% na base anual, para R$ 556,7 milhões.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 349 milhões, uma alta de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Informações Reuters