A Azul divulgou os resultados preliminares de tráfego de maio. O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) cresceu 361,9% ante maio de 2020. A capacidade (ASKs), por sua vez, apresentou um salto de 337,8% na mesma base de comparação. Com isso, a taxa de ocupação em relação a abril de 2020 subiu 3,9 pontos, passando a 75,8%. Em maio de 2019 essa taxa era de 84,3%. Ante maio de 2019 foi apurada queda de 34,8% no tráfego e retração de 27,5% na capacidade.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:AZUL4) na sexta-feira (11). Confira o documento na íntegra.
O tráfego de passageiros doméstico cresceu 435,5% em relação a maio de 2020, enquanto a capacidade apontou uma expansão de 406,7%, resultando em uma taxa de ocupação de 78,1%, alta de 4,2 pontos porcentuais comparado com o mesmo período de 2020.
Ante 2019, o tráfego registrou queda de 87,9%, com a capacidade registrando declínio de 77,2%, resultando em uma queda de 5,2 pontos na taxa de ocupação (83,3).
Já no segmento internacional, o tráfego de passageiros cresceu 14% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, enquanto a capacidade aumentou 56,9%. Com isso, a taxa de ocupação do segmento ficou em 46,3%, indicando retração de 17,5 pontos porcentuais.
Em nota, a companhia afirma que, em maio, concentrou esforços para gerenciar a capacidade de acordo com a demanda e continuou a ver uma melhoria no tráfego doméstico de passageiros, com o avanço da vacinação contra a covid-19. “O tamanho e a conectividade de nossa malha, combinados com a flexibilidade de nossa frota, fornecem uma capacidade única para capturar ao máximo os benefícios da recuperação da demanda e otimizar a rentabilidade dos nossos voos”, disse John Rodgerson, CEO da companhia.
A Azul também informa que o negócio de logística Azul Cargo teve mais um mês de receita recorde, motivado por uma forte demanda da malha internacional.
Prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre
A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,65 bilhões entre janeiro de março deste ano, valor 56,8% menor do que os R$ 6,13 bilhões (também de prejuízo) apurados no mesmo intervalo do ano passado.
No trimestre, a companhia aérea transportou 5,25 milhões de passageiros pagantes, 20,2% menos do que nos três primeiros meses do ano passado.
A receita operacional líquida totalizou R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, queda de 34,9% em relação ao mesmo período de 2020, representando uma redução de 34,9% ano contra ano devida à redução de 23,0% na capacidade e 15,4% no RASK causados pela pandemia do COVID-19.
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