O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da produtora de programas para varejo Linx pela empresa de pagamentos Stone.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:LINX) nesta quarta-feira (16).
No fim de maio, o relator do processo, conselheiro Sérgio Ravagnani, havia pedido prazo de até mais 90 dias para a conclusão da análise.
Nesta quarta-feira, Ravagnani negou recursos de concorrentes, entre elas a Cielo, e disse que o negócio não traz prejuízos à concorrência.
“O mercado de software tem caminhado para convergência e deve continuar crescendo nos próximos anos em decorrência da competição acirrada. O Cade está e estará atento a esses mercados”, afirmou.
Em novembro do ano passado, acionistas da Linx aprovaram a oferta de aquisição da empresa feita pela processadora de cartões Stone, em um negócio de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.
Prejuízo líquido de R$ 6,87 milhões no 1T21, queda de 24%
A Linx teve prejuízo líquido de R$ 6,87 milhões no primeiro trimestre de 2021, queda de 24% em relação ao prejuízo em igual período de 2020.
A receita líquida nos três primeiros meses de 2021, por sua vez, teve alta de 10,6% no comparativo anual, a R$ 230,6 milhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 46,3 milhões, alta de 24% na comparação anual.
A empresa apontou que a Linx Digital alcançou participação de 14,7% na receita recorrente trimestral. O Linx Pay chegou a 13,1% de participação. Já a Linx Core avançou para 14,6%.
Informações Estadão