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Caixa Cartões solicita autorização ao BC para aumento de participação acionária no capital social da bandeira de cartões Elo

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A Caixa Econômica Federal informa que sua subsidiária integral Caixa Cartões solicitou autorização ao Banco Central para aumento de participação acionária no capital social da bandeira de cartões Elo por meio de compra de ações, conforme previsto no Acordo de Acionistas da Elo. O avanço da subsidiária da Caixa no capital da Elo foi antecipado pelo Broadcast em abril.

Em fato relevante enviado ao mercado, a Caixa diz que alcançadas as condições precedentes, a participação acionária da Caixa Cartões na Elo passará de 36,889% para 41,415%, representando um aumento de 4,526 p.p. Esse aumento de participação se dará a valor patrimonial, no montante aproximado de R$ 61,0 milhões.

“A variabilidade é apurada a cada ciclo de quatro anos e permite que as participações societárias sejam ajustadas de tal forma que reflitam a efetiva contribuição de cada um dos sócios para o resultado da Elo com base no resultado da margem de contribuição”, explica o banco estatal. Essa variabilidade se refere à quantidade de cartões Elo emitida pelos sócios. Além da Caixa, Bradesco e Banco do Brasil detêm fatias na bandeira.

Segundo a Caixa, a apuração do segundo ciclo, encerrado em 31 de dezembro de 2020, foi realizada pela diretoria da Elo, homologada pela empresa de auditoria independente KPMG e aprovada pelo Conselho de Administração da Elo em março de 2021, conforme ritos previstos no Acordo de Acionistas.

O rebalanceamento das fatias dos bancos acionistas da Elo já vem sido debatido, entre outros pontos, para preparar a empresa para abertura de capital. Os bancos sócios da bandeira estudam vender entre 15% e 25% da empresa em uma oferta de ações, que deve ocorrer na Nasdaq, bolsa de empresas de tecnologia nos Estados Unidos, apurou o Broadcast.

O tamanho da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que é esperada para o terceiro trimestre, vai depender das condições de mercado na ocasião. Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vislumbram levar a Elo à Nasdaq com avaliação na casa dos US$ 8 bilhões.

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