O Carrefour está preparando uma revisão estratégica de suas operações internacionais, poucos meses depois do colapso das negociações para uma fusão da rede de supermercados francesa com a canadense Alimentation Couche-Tard.
Uma porta-voz do Carrefour fez o comentário depois que a revista semanal francesa Challenges publicou que o Carrefour (BOV:CRFB3) está planejando vender subsidiárias na Polônia e em Taiwan e que concedeu mandato à KPMG para auditá-las.
VISÃO DO MERCADO
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O movimento de possível desinvestimento pode ser positivo, fazendo com que o grupo francês aloque seu capital em mercados mais rentáveis. Vale lembrar que a intenção de saída do mercado polonês não é novidade, porém o grupo tem tido dificuldades em encontrar um comprador real.
Carrefour (CRFB3): lucro líquido de R$ 420 milhões, no 1T21, alta de 4,7%
O lucro líquido ajustado atribuível aos controladores do Carrefour foi de R$ 420 milhões no primeiro trimestre, alta de 4,7%, na base anual. O lucro líquido aos controladores, por sua vez, subiu 154,3% no período e somou R$ 923,0 milhões quando comparado a igual intervalo de 2020, quando registrou R$ 363 milhões no 1T20.
“O Grupo Carrefour Brasil apresentou outro forte desempenho no primeiro trimestre, superando o mercado com crescimento de vendas de dois dígitos em uma base de comparação desafiadora, e apresentando rentabilidade robusta em um ambiente muito desafiador no Brasil. O crescimento bastante sólido tanto no Atacadão quanto no Carrefour Varejo, nas lojas e online, demonstra a força do nosso modelo multiformato e omnicanal, e estamos estimulados pela retomada do crescimento do Banco Carrefour. O trimestre também foi marcado pelo anúncio da aquisição transformacional do Grupo BIG, que fortalecerá ainda mais nosso ecossistema e consolidará nossa posição como varejista líder no Brasil”, disse o presidente da companhia, Noël Prioux, em relatório de resultados do primeiro trimestre.
A receita líquida total aumentou 13,8% no trimestre e alcançou R$ 16,4 bilhões na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Informações Forbes