A Light informou que no 23º Leilão de Energia Existente A-4, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), sua controlada Light Serviços de Eletricidade S.A. adquiriu energia no montante total de 74,94MW médios.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:LIGT3) na sexta-feira (25).
O preço médio foi de R$ 151,15/MWh, com início de fornecimento em janeiro de 2025 e vigência de até 15 anos.
Essa energia irá substituir contratos atualmente em vigor que possuem vencimento em dezembro de 2024 e preço médio atualizado de R$ 357,77/MWh, representando assim uma redução de 57,8%.
O menor custo de aquisição de energia beneficiará os consumidores com menores tarifas no futuro e contribuirá com os planos de combate a perdas e de redução da inadimplência, além de diminuir a pressão sobre o caixa da companhia.
Prejuízo líquido de R$ 41,8 milhões no 1T21, revertendo lucro
A Light registrou prejuízo líquido de R$ 41,8 milhões, nos primeiros três meses deste ano depois de ter lucrado R$ 166,7 milhões no primeiro trimestre de 2020.
Segundo a companhia, o resultado foi reflexo, principalmente, do desempenho da área de distribuição, que fechou com prejuízo de R$ 100,7 milhões entre janeiro e março, ante um lucro de R$ 62 milhões um ano antes. A Light explicou que esse prejuízo foi decorrente das perdas registradas com a marcação a mercado das operações de swap das dívidas em moeda estrangeira.
Tais perdas também ocorreram na área de geração, cujo lucro líquido caiu 56,3% frente ao primeiro trimestre do ano passado, de R$ 93,5 milhões para R$ 40,8 milhões.
A receita líquida bateu R$ 3,51 bilhões, crescendo 21,2% na comparação anual.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 419,8 milhões, em uma retração de 9,9% na base anual.