Apenas uma empresa do Texas (EUA), Excelerate Energy, apresentou proposta para o arrendamento do terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) na Bahia.
A companhia apresentou proposta no valor total de R$ 92,1 milhões até 2023, em parcelas mensais de R$ 3 milhões, segundo a Ata de Recebimento de Propostas, pela estatal.
Ao todo, 12 empresas haviam se pré-qualificado para a disputa do ativo.
O arrendamento inclui a infraestrutura aquaviária, um gasoduto de 45 quilômetros partindo de Salvador e passando pelos municípios de São Francisco do Conde, Candeias e São Sebastião do Passé, além de utilidades para geração e suprimento de energia elétrica localizadas no Terminal Madre de Deus.
VISÃO DO MERCADO
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Para o analista Luis Sales, após a publicação do edital de arrendamento feita em abril, a proposta da Excelerate Energy foi a única recebida pela Petrobras. Entretanto, vemos com bons olhos a possível transação, com a estatal reforçando seu compromisso de saída do segmento de transporte de gás, o que deve otimizar a alocação do capital da empresa e assim, a sua rentabilidade e criação de valor à acionistas.
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo
O lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.
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