No dia 5 de julho, houve um novo desdobramento do caso da empresa conhecida como Bitcoin Banco, que se arrastava desde 2019, com o mandato de prisão de Claudio Oliveira, controlador do GBB.
Após operação da Polícia Federal e prisão de Cláudio Oliveira, a justiça decretou a falência do Grupo Bitcoin Banco (GBB), como mostra a matéria do CriptoFácil, que teve acesso a decisão proferida nesta quarta-feira (7) pela juíza Mariana Gluszcynski Gusso.
Na segunda-feira, a Polícia Federal realizou a operação chamada Daemon, para prender acusados de desviar mais de R$ 1,5 bilhão em negociações envolvendo criptomoedas.
A operação foi composta por 22 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e quatro de prisão temporária. Além do bloqueio de imóveis e valores também estão sendo realizados.
Em maio de 2019, a plataforma alegou que foi hackeada em maio de 2019.Como resultado do suposto hack, o Grupo Bitcoin Banco entrou com um pedido de recuperação judicial – um acordo com as autoridades locais para reorganizar as finanças e pagar os credores para evitar a falência.
Entretanto, como revela a investigação da polícia, Cláudio Oliveira negou-se a colaborar com as autoridades e nunca conseguiu comprovar a invasão.
Durante os últimos anos, o caso teve inúmeros reviravoltas. Em junho de 2020, a justiça determinou o despejo do Grupo Bitcoin Banco em Curitiba (PR) falta de pagamento e em agosto do mesmo ano, a CVM diz que não quer acordo com o Grupo Bitcoin Banco e rejeita proposta apresentada pelo GBB.
Após os desdobramentos, a Justiça prendeu Cláudio Oliveira e decretou falência do Grupo Bitcoin Banco.
Por Rafaela Romano