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Devo comprar mais ?

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Paper cut of two business man shake hand

— Devo comprar mais <ticker>?

— Depende.

— Uai, mas você não falou que <ticker> estava entre suas ações preferidas?

— Sim, está mesmo. Amo <ticker>.

 

Respeitadas as parametrizações do caso a caso, já tive essa mesma conversa com perfis variados de investidores.

Para simplificar, vamos apelidar a heterogênea contraparte com um só nome fantasia: Sr. Cringe.

Para que não restem dúvidas, o Sr. Cringe é a parte vermelha e eu sou a parte azul do diálogo.

Sei disso, eu é que pareço o louco da história. Mas ninguém é louco aí. A culpa está somente na ausência de contexto.

Nesse sentido, investidores têm muito a aprender com os (bons) marqueteiros, aqueles que fazem suas preces de acordo com o seguinte mantra:

“Context is more important than content”.

Um conteúdo genial alocado na hora errada, no local errado e na dose errada resultará em uma horrível peça de propaganda.

Para evitar pérola aos porcos, deve haver perfeita ressonância entre a mensagem e o meio.

Essa mesma ideia vale para sua carteira de investimentos.

Eu não sei quanto o Sr. Cringe já tem de ações no portfólio.

Não sei o quanto ele já tem de <ticker>.

Não sei se ele tem também outros papéis altamente correlacionados com <ticker>.

Não sei quais são seus objetivos de vida, nem suas expectativas de rentabilidade e risco como investidor.

Não sei se ele trabalha no setor de <ticker>.

Não sei se ele busca geração de renda ou multiplicação de capital.

Sei apenas que ele paga boletos, gosta de café, escuta playlists de rock e usa facebook — ou seja, nada que realmente o diferencie de outras tantas milhões de pessoas.

Mediante tamanha escassez de informações, o máximo que eu posso responder é “depende”.

Peço desculpas por isso. Eu odeio responder “depende”. Mas, às vezes, a vida nos coloca em situações nas quais não existe outra escapatória.

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