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Joaquim Silva e Luna faz balanço da sua gestão e enfatiza interesse de se inserir na transição energética

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Ao completar 100 dias à frente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna reuniu membros da sua equipe e analistas de mercado para fazer um balanço da sua gestão e sinalizar o futuro da empresa. No encontrou, persistiu o discurso de que a empresa não sofre interferências do governo na definição dos preços dos seus produtos. O foco na rentabilidade e na meritocracia que marcaram a administração do antecessor, Roberto Castello Branco, será mantido. Mudou, no entanto, a ênfase na transição energética.

O plano de investimento para os próximos cinco anos deve ter poucas alterações em relação ao anterior, afirmou Silva e Luna aos analistas. O centro da operação continua a ser a exploração e produção de petróleo e gás natural, sobretudo, no pré-sal. No documento divulgado em novembro do ano passado, a empresa informou orçamento de US$ 55 bilhões no período de 2021 a 2025, variando de US$ 10 bilhões neste ano a US$ 12 bilhões em 2024 e voltando a US$ 10 bilhões em 2025. O segmento de exploração e produção vai ficar com 84% desse total.

Dessa vez, no entanto, a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) enfatizou a importância de se inserir na transição energética, ainda que sem dar muitos detalhes sobre isso. Esse posicionamento ao mercado se diferencia da postura adotada por Castello Branco, que se dizia cético com as iniciativas anunciadas pelas suas concorrentes e com a velocidade com que a transição vai acontecer. O executivo não demonstrava preocupação em investir em fontes renováveis.

Como Silva e Luna não deu muitos detalhes sobre as mudanças que podem acontecer nessa área, os analistas saíram do encontro indagando a dimensão dos projetos e suas implicações nas despesas da companhia. “Nossa principal preocupação é se isso pode implicar num aumento das despesas de capital em novos projetos que podem, eventualmente, comprometer o retorno e prejudicar o ritmo da desalavancagem”, afirmou o BTG Pactual, em relatório.

A política de recuperação financeira com retorno aos investidores e a manutenção da política de preços de paridade de importação foram também tratadas pelo presidente da Petrobras. A mensagem é de que nada muda. A intenção de melhorar a política de distribuição de dividendos quando a meta de redução da dívida for alcançada está mantida. Ainda assim, há dúvidas quanto à capacidade dos atuais gestores de vender as refinarias, que, na visão dos analistas, é decisiva para a abertura do mercado.

“Ao mesmo tempo que elogiamos os esforços da administração para entregar o que percebemos como o principal pilar do processo de redução de riscos da Petrobras, o tempo (dos desinvestimentos) continua preocupando. À medida que nos aproximamos de um ano eleitoral, tememos que o processo enfrente resistência política e pública, caso não seja concluído nos próximos cinco ou seis meses”, traz o relatório.

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