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O conselho de administração da Via aprovou a destinação de R$ 300 milhões de capital próprio para crédito pessoal por meio do seu banco digital banQi para 2021, anunciou a companhia.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:VVAR3) nesta segunda-feira (19). Confira o comunicado na íntegra.
A empresa também disse que poderá buscar outras formas de financiamento para o produto, como fundos de investimentos em direitos creditórios.
O anúncio vem poucos dias após o Banco Central aprovar licença de sociedade de crédito para o banQi, o que amplia a oferta de serviços na sua plataforma de soluções financeiras.
Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Via Varejo disse ainda que possui limites pré aprovados para clientes estimados em aproximadamente 16 bilhões de reais para crédito pessoal e 42,5 bilhões de reais em crediário (CDC).
Também afirmou que possui uma lista de 250 mil interessados no novo produto de crédito pessoal, considerando a base de clientes pré-aprovados no crediário.
O banQi conta atualmente com 2 milhões de contas digitais.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 11 de agosto.
Lucro líquido de R$ 180 milhões, alta de 1284,6%
A Via (antiga Via Varejo) registrou lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 1284,6% na base anual. No ano passado, o lucro líquido foi de 13 milhões.
A companhia informa, porém, que o lucro líquido comparável “para os efeitos do incentivo de subvenção relacionado a anos anteriores foi de R$ 63 milhões”.
“No trimestre, o incentivo de subvenção totalizou R$ 150 milhões, dos quais R$ 117 milhões referem-se a efeito de anos anteriores e R$ 33 milhões ao primeiro trimestre de 2021”, explica a companhia.
A receita líquida totalizou R$ 7,547 bilhões no período, 19,1% maior que o visto no mesmo período do ano anterior.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado, que exclui outras despesas e receitas operacionais, alcançou R$ 584 milhões no trimestre, queda de 6% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada recuou 2,1 pontos percentuais, para 7,7%. A companhia afirmou, em seu relatório de resultados, que a margem registrou “patamar sustentável” apesar da maior participação do digital nas vendas totais.
Informações Reuters
