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Banco Original tem no primeiro semestre deste ano o primeiro resultado positivo da sua operação

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O Banco Original, primeira instituição digital do País, teve no primeiro semestre deste ano o primeiro resultado positivo da sua operação. Cinco anos após se voltar mais ao varejo e diversificar suas receitas, o banco colheu um resultado de R$ 73 milhões no período.

“Dar lucro, em bancos digitais, não é uma coisa trivial nem simples. Normalmente, a maioria dos bancos digitais até hoje vêm apresentando prejuízo”, disse o presidente do banco, Alexandre Abreu, em entrevista ao Broadcast. Para sair do vermelho, segundo ele, não há receita de bolo, cada participante do mercado escolhe seu caminho, e, como sugere a sua marca, o Original trilhou o seu.

“A gente começou a fazer uma estratégia um pouco diferente dos outros bancos digitais. Não fomos agressivos em abertura de conta e sim na criação de serviços”, disse o executivo, que se empenhou em oferecer alternativas bastantes para que os cliente não precisassem operar com outro banco.

Neste mês, o Original chegou aos 5 milhões de clientes, marca alcançada em menos tempo por alguns de seus principais concorrentes digitais. Mas sobre essa base ergueu uma carteira de crédito que no fim de junho somava R$ 2,444 bilhões. Não estão aí outros segmentos do banco, só a clientela de varejo. “Não é muito comum nos bancos digitais haver uma penetração de crédito assim”, disse Abreu.

A margem financeira bruta do banco cresceu 58% em comparação ao segundo semestre de 2020 e somou R$ 635 milhões. Metade dela foi construída com operações do varejo. Há três anos, essa fatia não chegava a um terço da margem financeira, que ainda era sustentada pelas operações de atacado, agora reduzidas a menos de um terço do bolo. Mantido o ritmo da operação, o Original projeta salto, de 31,8%, para o segundo semestre, com uma margem financeira que alcançaria R$ 837 milhões.

Somadas as operações feitas com não clientes, quase todas trazidas por meio da parceria firmada com a coligada de pagamentos PicPay, o saldo da carteira de empréstimos vai a R$ 3,1 bilhões. “O cliente contrata lá e faço operação aqui. Tenho 2,6 milhões de operações já feitas com a PicPay, e praticamente tudo feito nesse primeiro semestre.”

O banco busca por mais parcerias e conta com elas como alternativa de ativação de seus serviços quando o custo de aquisição de clientes é pressionado por campanhas agressivas da concorrência, mas o cerne de sua estratégia está mesmo nos clientes que mantêm dentro de casa. “Atraio clientes que movimentam a conta”, afirma Abreu, que diz ter 70% dos clientes com recebimento de sua renda no banco.

“Uma coisa é emprestar dinheiro no mar aberto, outra é emprestar para quem trabalha e tem salário aqui”, disse o executivo, que procura manter assim o risco de sua carteira sob controle. “Não existe forma de gerar receita de forma consistente se não for através do crédito”, afirmou ele. Mas o Original não abre mão de outras receitas, por prestação de serviços.

“Se declarar gratuito nunca foi uma opção”, afirmou Abreu. No semestre, as receitas do banco somaram R$ 453 milhões e ajudaram a construir uma geração de caixa gerencial (exclui depreciações e despesas com marketing) de R$ 128 milhões.

Informações Broadcast

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