A britânica Claranet Technology, empresa de serviços de computação em nuvem e cibersegurança, protocolou seu pedido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3, a bolsa brasileira.
Segundo o documento, a operação contará com a distribuição primária (quando o dinheiro levantado vai direto para o caixa da companhia) e secundária (quando os atuais acionistas vendem parte ou a totalidade de suas fatias na companhia).
No caso, os acionistas vendedores são os fundos RW Brasil e Oria Tech e os investidores pessoas físicas José Maurício Cascão Pereira e Sidney Victor da Costa Breyer.
A Claranet pretende utilizar os recursos da tranche primária para:
- Futuras aquisições (84%)
- Pagamento de obrigações e despesas gerais corporativas e de vendas (13%)
- Investimento em crescimento orgânico (3%)
Por outro lado, por se tratar de um prospecto preliminar, ainda não há informações referentes ao cronograma do IPO, como início do procedimento de bookbuilding ou quando a empresa fará sua estreia na bolsa local. A quantidade inicial de ações que serão ofertadas também não foi divulgada por enquanto.
Os coordenadores da operação serão Itaú BBA (líder), BTG Pactual, XP Investimentos e Morgan Stanley.
Claranet Technology
Fundada em 1996, em Londres, a companhia diz ser líder em soluções de computação em nuvem, cibersegurança e dados.
“A qualidade do nosso serviço é comprovada em relatórios do ISG Provider no Brasil, dada nossa atuação próxima aos nossos clientes no suporte a processos críticos de negócios, em uma relação de longo prazo na qual entregamos inovação, agilidade, eficiência e economia de escala, acelerando a sua transformação digital”, destaca o grupo em nota.
O modelo de negócios da Claranet é baseado, principalmente, em contratos de longo prazo de, em média, 48 meses. De acordo com a empresa, cerca de 88% dos contratos de nuvem privada e 96% dos contratos de cibersegurança são renovados, em média, por igual período, após o período inicialmente contratado. No exercício social encerrado em 30 junho deste ano, o grupo reportou uma receita recorrente de 97% oriunda desses contratos.
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