A Copel concluiu o desinvestimento de 100% das ações de emissão da Copel Telecomunicações, de titularidade da companhia, para a Bordeaux Participações, veículo de aquisição constituído pelo Bordeaux Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Bordeaux FIP).
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:CPLE6) nesta terça-feira (03). Confira o comunicado na íntegra.
O leilão foi realizado no dia 09 de novembro de 2020, e o Bordeaux FIP foi declarado vencedor do certame após apresentar a maior oferta, no valor de R$ 2.395.000.000,00.
A oferta vencedora representou um ágio de 70,94% em relação ao valor mínimo de arrematação, de R$ 1.401.090.300,00.
O valor final da operação, atualizado pela taxa Selic até esta data, totalizou R$ 2.506.837.507,29 e já foi transferido integralmente para a Copel.
“Esse montante reforçará o caixa da companhia e será destinado, entre outros, a investimentos sustentáveis nos negócios de energia. O reconhecimento contábil desta transação ocorrerá no terceiro trimestre de 2021, com efeito positivo de, aproximadamente, R$ 1,2 bilhão no resultado líquido do exercício”, afirmou a Copel.
A Copel pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 11 de agosto.
Copel (CPLE6): lucro líquido de R$ 795,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 55,6%
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) reportou lucro líquido atribuível aos sócios da companhia de R$ 785,8 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 53,2% ante os R$ 512,3 milhões em igual período do ano passado. O lucro consolidado chegou a R$ 795,2 milhões, alta de 55,6% no mesmo período de comparação.
O crescimento, segundo a empresa, reflete a maior receita operacional líquida, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou em R$ 1,3 bilhão, alta de 18,8% sobre janeiro a março de 2020. Já a receita operacional líquida acumulada até março de 2021 somou R$ 4,985 bilhões, alta de 22,6% sobre o mesmo período do ano passado.
A receita líquida avançou 22,6%, para R$ 4,98 bilhões, no comparativo anual —, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro, compensado pelo aumento nos custos e despesas operacionais, decorrente, principalmente, dos custos relativos à alta do dólar, que afetou a compra de energia de Itaipu, e do despacho térmico fora da ordem de mérito que elevou os encargos do sistema.