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Petróleo fecha em queda pressionados por dados da China

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Os preços dos contratos futuros de petróleo reduziram as perdas vistas no início da manhã, mas terminaram a primeira sessão da semana com mais de 1% de queda, pressionados por dados econômicos decepcionantes da China, temores de uma recuperação econômica estagnada e tensões crescentes no Oriente Médio.

As vendas no varejo da China subiram 8,5% em julho na comparação com igual período do ano anterior, em termos nominais, após a alta de 12,1% em junho, segundo dados do departamento nacional de estatísticas. O mercado previa alta de 11,4%.

Já a produção industrial chinesa subiu 6,4% em julho na comparação com igual período do ano anterior, após a alta de 8,3% registrada em junho, segundo dados do departamento de estatísticas do país. Os analistas previam alta de 7,8%.

O analista sênior do The Price Futures Group, Phil Flynn, lembra que a China é o maior importador de petróleo do mundo e o efeito de medidas mais restritivas para conter a disseminação da variante Delta do coronavírus já estão sendo sentidas no setor de petróleo do país.

“O processamento de petróleo bruto da China no mês passado também caiu para o nível mais baixo diário desde maio de 2020, conforme refinadores independentes cortaram a produção em face de cotas mais apertadas, estoques elevados e lucros em queda”, diz Flynn.

Além disso, a retomada de poder do Talibã no Afeganistão provoca tensões crescentes na região do Oriente Médio, que já começa a se preparar para uma crise de refugiados no país. Um avião da Força Aérea Afegã foi abatido há pouco pela defesa aérea do Uzbequistão ao tentar violar a fronteira deste país, disse um porta-voz do Ministério da Defesa do Uzbequistão

Com isso, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para setembro caiu 1,68%, cotado a US$ 67,29 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para outubro recuou 1,53%, cotado a US$ 69,51 o barril.

(Com informações do TC e CMA)

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