A produtividade nos Estados Unidos, que é a medida de quanto os trabalhadores fora do setor rural do país produzem por hora, subiu 2,3% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, em dado anualizado, segundo leitura preliminar do Departamento do Trabalho do país. O custo por unidade de trabalho teve alta de 1,0% na mesma base de comparação.
Analistas previam alta de 3,7% na produtividade do segundo trimestre e de avanço de 0,8% nos custos trabalhistas.
No primeiro trimestre, a produtividade havia subido 4,3% e o custo de mão de obra havia caído 2,8%. Ambos os dados foram revisados, já que a publicação anterior mostrava alta de 5,4% na produtividade e crescimento de 1,7% nos custos
. No segundo trimestre, a quantidade de horas trabalhadas subiu 5,5% ante os três meses anteriores, enquanto a produção cresceu 7,9%. A remuneração por hora trabalhada caiu 4,8%, descontando os efeitos da inflação. Já na comparação com o mesmo período de 2020, a produtividade da mão de obra norte-americana subiu 1,9% no segundo trimestre e os custos trabalhistas tiveram alta de 0,1%. As horas trabalhadas avançaram 13,6%, a produção cresceu 15,8% e a remuneração por hora regrediu 2,7%.
O Departamento do Trabalho define o custo unitário de trabalho como a relação entre a remuneração por hora e a produtividade dos trabalhadores: aumentos da remuneração por hora tendem a aumentar os custos unitários do trabalho e aumentos de produção por hora tendem a reduzi-los.