O BRZ (COIN:BRZUSD), stablecoin baseada em reais, e a Solana Foundation (COIN:SOLUSD), responsável pelo desenvolvimento da blockchain Solana, anunciaram o lançamento de um fundo de US$ 20 milhões, aproximadamente R$ 100 milhões para financiar prioritariamente projetos na blockchain Solana no Brasil.
Os projetos serão selecionados a partir dos inscritos na etapa brasileira do hackathon Solana, que aconteceu entre 15 de maio e 7 de junho, além de inscrições diretas.
Segundo o Cointelegraph, o investimento reforça o compromisso da stablecoin BRZ em investir na economia brasileira, bem como atrair capital e talentos tecnológicos para o ecossistema de criptoativos no país.
Já a Solana destaca que esses novos fundos foram constituídos para liderar o crescimento e desenvolvimento tecnológico do Brasil. Países emergentes são os que mais devem se beneficiar das aplicações em blockchain.
“Trabalhar em conjunto com a Solana trará inovação e desafiará ineficiências inerentes ao sistema financeiro do Brasil”, afirma Thiago Cesar, CEO da Transfero, emissora do BRZ. “Temos os meios para ajudar os projetos locais pensar globalmente e dimensionar suas soluções internacionalmente. Esse é o ethos de empresas que já nasceram no meio dos criptoativos. Estamos nessa jornada desde o começo.”
Iniciativa global vai financiar até US$ 60 milhões
A iniciativa faz parte de uma ação maior da Solana Foundation envolvendo outros países, como Rússia, Índia e Ucrânia, que pretende disponibilizar um total de US$ 60 milhões para o desenvolvimento de novos projetos na blockchain. Nesse contexto, participam também da ação a Hacken Foundation, Gate.io e a Coin DCX.
Entre os primeiros quatro projetos já selecionados internacionalmente para receber o investimento estão o FTT, criptomoeda criada pela exchange FTX, o Serum, exchange descentralizada, DeFi Land, jogo online que emula o ambiente de finanças descentralizadas, e Parsiq, plataforma de dados e automação.
“A Solana acredita que os mercados emergentes têm um potencial imenso e está empenhada em viabilizar projetos e serviços importantes nessas regiões ”, disse Anatoly Yakovenko, presidente da Fundação Solana.
Por Cassio Gusson