A Vittia Fertilizantes definiu a faixa indicativa de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa brasileira, a B3. O intervalo estipulado pelos coordenadores da operação ficou entre R$ 8,60 e R$ 10,30.
Com isso, considerando o meio da faixa, de R$ 9,45, e a quantidade inicial de ações ofertadas, de 41,8 milhões, o IPO pode movimentar mais de R$ 395,5 milhões.
Contudo, esse montante considera tanto a oferta primária, quando os recursos vão direto para o caixa da companhia, quanto a tranche secundária – quando os atuais acionistas vendem parte ou a totalidade de suas fatias.
Segundo o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mais de 5,7 milhões de ativos ordinários fazem parte da oferta primária, enquanto o restante (36 milhões) corresponde à distribuição secundária, que ainda pode ser acrescida de lotes adicional e suplementar.
A precificação das ações deve ocorrer na próxima quarta-feira (18), após a finalização do procedimento de bookbuilding. Enquanto isso, os papéis da Vittia serão negociados na B3 sob o ticker VITT3 (Novo Mercado).
No documento, a empresa diz que pretende utilizar os recursos da operação para aquisições (45%), expansão (40%) e modernização (15%).
Sobre a Vittia Fertilizantes
O Grupo Vittia, presente no mercado há 50 anos, é constituído pelas empresas Biovalens, Granorte, Samaritá, Vitória Fertilizante, Biosoja e JB Biotecnologia.
Por meio de pesquisas, desenvolvimento e tecnologia, o grupo se dedica a produzir insumos de alta tecnologia para a agricultura.
Seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento totalizam R$ 14 milhões.
A companhia atua em todo o país e possui oito unidades industriais, sendo que cinco estão localizadas no estado de São Paulo e três em Minas Gerais.
Líder nacional no mercado de inoculantes, atende atualmente 25% de toda a área de soja do Brasil e possui forte atuação nas culturas do café, milho, feijão, algodão, cana-de-açúcar, entre outros.