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Braskem: bancos credores da Novonor deram sinal verde para que conglomerado venda o controle da companhia na B3

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Os bancos credores da Novonor deram sinal verde para que o conglomerado venda o controle da Braskem na B3 por meio de vendas em bloco, operação que permitiria o pagamento de quase R$14 bilhões em empréstimos contraídos entre 2016 e 2018, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.

Restam, contudo, detalhes importantes na formatação dessa venda, afirmaram as fontes. Esses detalhes incluem prazos para a saída do negócio, modelo da venda – seja por oferta secundária ou por blocos de ações – e se as instituições, por meio das suas unidades de banco de investimento, poderão entrar como âncoras na operação, apontaram as fontes, que pediram anonimato para falar livremente do assunto.

Já uma terceira fonte, ligada à Braskem (BOV:BRKM5), disse que há a possibilidade de a petroquímica pedir a migração para o segmento Novo Mercado da B3. Esse movimento levaria à extinção das ações preferenciais e à diluição da participação da Novonor no capital votante, já que todos os acionistas passariam a ter ações ordinárias da petroquímica, disse.

A situação ilustra o avanço no processo de alienação de ativos da Novonor, que entrou com o maior processo de recuperação judicial da América Latina em junho de 2019, com dívidas de R$98,5 bilhões, decorrente de problemas financeiros derivados do seu envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato. As dívidas garantidas pelas ações da Braskem não integram o processo.

A Novonor, antiga Odebrecht, tem sinalizado a esses bancos que faria a venda da petroquímica até dezembro, mas tem encontrado dificuldades para executá-la pelo valor atual das ações da Braskem – que negociavam até a semana passada perto da sua máxima histórica.

A migração facilitaria a venda por blocos na bolsa, impedindo a deflagração da cláusula de tag along – instrumento que permite a outros acionistas, como a Petrobras, incluírem suas ações na transação. As instituições financeiras ainda não se decidiram sobre as possibilidades colocadas à mesa pela Novonor por um motivo específico, diz uma fonte ligada a um dos bancos públicos: caso os credores ancorem a operação, elas poderão ficar com até 100% das ações detidas pela Nonovor.

No valor do fechamento de ontem, essa fatia tinha valor de mercado de R$17,56 bilhões. Novonor e os bancos credores Santander Brasil, Bradesco e BNDES não comentaram as informações imediatamente. Itaú Unibanco e Banco do Brasil afirmaram que não irão emitir comentários sobre as negociações.

Caso não ancorem, receberão o valor máximo da dívida, estimada em R$13,75 bilhões – ou menos, caso as ações caiam abaixo da cotação de R$45. A Novonor quer o compromisso dos bancos de que os volumes financeiros registrados nas vendas, caso fiquem abaixo do valor da dívida, sejam aceitos como cumprimento de 100% das obrigações.

Por outro lado, a empreiteira quer que, no caso de as vendas ficarem acima de R$45 por ação, a diferença vá para o caixa da Novonor. Por volta das 12h15, as ações preferenciais classe A da Braskem registravam alta de 0,36%, cotadas a R$56,20. No ano, os papeis valorizam 152%.

Novonor e os bancos credores Santander Brasil, Bradesco e BNDES não comentaram as informações imediatamente. Itaú Unibanco e Banco do Brasil afirmaram que não irão emitir comentários sobre as negociações.

Informações TC

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