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Economista Samy Dana diz que após adotar o Bitcoin El Salvador vive o caos

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Em sua coluna no site da Jovem Pan, o economista Samy Dana disse que El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda oficial do país, recentemente, vive o caos.

Ele deu como exemplo problemas com o aplicativo da carteira digital disponibilizado pelo governo e queda na cotação.

Desde o dia 7 de setembro, o Bitcoin (BTC) faz parte, juntamente com o dólar, da cesta de moedas oficiais do país.

Ele explicou que no primeiro dia, cada salvadorenho ganhou US$ 30 em Bitcoin na carteira criada pelo governo, chamada de Chivo.

Porém, os usuários encontraram dificuldades técnicas e problemas na transferência do dinheiro.

A cotação do BTC chegou a cair 15% e o governo explica, segundo Dana, que o motivo é um alerta do fundo monetário internacional, o FMI, sobre os riscos do Bitcoin.

O economista explica que o Bitcoin foi adotado em El Salvador para tentar baixar o custo de envio de dinheiro do exterior.

Cerca de 70% das famílias, diz Dana, recebem ajuda de parentes que vivem fora do país. Isso significa um total de US$ 6 bilhões ou 23% do PIB de El Salvador.

O grande problema é que as empresas que fazem a transferência do dinheiro ficam com até 12% do total, algo como US$ 420 milhões.

Ao usar Bitcoin, a transferência passa a não ter mais intermediários.

Na visão de Samy Dana o problema pode estar o dia a dia:

“O problema é que usar um ativo de risco como moeda faz com que o valor recebido mude o tempo todo. Se está subindo, melhor, mas se cai, a quantia transferida pode chegar bem menor.”

Ele diz que o comércio local também pode sentir essas mudanças:

“É um problema não só para a população como para o comércio, que, aceitando Bitcoin nos pagamentos, pode ter prejuízo em um momento de baixa. O tempo dirá se o experimento deu certo ou não, mas não vai ser fácil ter uma economia baseada numa moeda tão volátil.”

Por Rafael Chinaglia

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