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Gerdau (GGBR4): lucro líquido de R$ 5,59 bilhões, alta de 604%

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A siderúrgica Gerdau apresentou lucro líquido de R$ 5,59 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Esse valor representou alta de 604% em relação aos R$ 785,5 milhões apurados no mesmo período de 2020. Em relação ao segundo trimestre, a alta foi de 42%.

A receita líquida ficou em R$ 21,317 bilhões, aumento de 74% em relação ao mesmo período do ano passado e 11% na comparação com trimestre imediatamente anterior. A expansão acompanha a maior receita por tonelada vendida, reflexo do momento favorável da indústria do aço combinado com o portfólio de produtos de maior valor agregado otimizado pela companhia nos últimos anos.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado somou R$ 7,023 bilhões no 3T21, aumento de 228% em relação ao mesmo período de 2020.

De acordo com a Gerdau, estes resultados refletem o cenário de alta demanda no setor de aço em todos os países que a Companhia atua, somado à capacidade das equipes em absorverem as oportunidades trazidas pelo mercado.

Segundo a empresa, o desempenho é reflexo do momento favorável da indústria do aço combinado com o portfólio de produtos de maior valor agregado otimizado pela companhia nos últimos anos.

A produção de aço bruto apresentou aumento de 7% em relação ao 3T20 acompanhando os maiores volumes vendidos nas principais operações de negócios da companhia. A Gerdau, no 3T21, manteve a utilização da capacidade de produção em torno de 80%, melhor nível desde 2018, indicando demanda saudável em suas principais operações.

Já as vendas de aço realizadas pela operação brasileira cresceram 2% no terceiro trimestre, chegando a 1,59 milhão de tonelada. No acumulado do ano, foram comercializadas 4,30 milhões de toneladas, um avanço de 13%. As vendas de aço no 3T21 foram superiores às registradas no mesmo período de 2020, alinhadas à retomada dos principais setores consumidores nos países onde a companhia mantém suas operações. Em relação ao segundo trimestre, a produção de aço bruto e as vendas de aço apresentaram estabilidade, dando sequência ao bom momento vivenciado no trimestre anterior.

A receita gerada na operação brasileira dobrou para R$ 10,06 bilhões no terceiro trimestre. No acumulado do ano, o crescimento no faturamento da divisão foi de 116%, alcançando R$ 25,88 bilhões.

Em relação à dívida líquida, a companhia informou que houve um recuo de 29,5%, a R$ 8,690 bilhões. Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e o Ebitda ajustado foi de 0,41 vez, uma redução de 1,66 vez em relação ao 3T20.

Proventos

O conselho de administração da Gerdau ainda provou o pagamento de dividendos no valor de R$ 1,42 por papel, totalizando R$ 2,4 bilhões.

Já os juros sobre o capital próprio calculados à razão de R$ 0,20 por ação, somando R$ 341 milhões. O pagamento será creditado em 16 de novembro de 2021.

Os resultados da Gerdau (BOV:GGBR3) (BOV:GGBR4) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 27/10/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O presidente da siderúrgica Gerdau, Gustavo Werneck, disse que a companhia estima um crescimento da demanda total por aço entre 4% a 6% no próximo ano.

Segundo ele, o que deve puxar esse ritmo em 2022 são os setores da construção civil, que deve permanecer forte no próximo ano,  e o industrial.

“Dois segmentos estão com dificuldades neste ano: o automotivo por causa da falta de componentes eletrônicos e o varejo que se estabilizou desde junho, apesar de patamares altos. Por isso, seguimos otimistas para o próximo ano”, disse Werneck.

“As estimativas de lançamentos são positivas para o próximo ano o que vai impactar nas vendas de aço. Neste trimestre, as entregas de longos aumentaram 5%”, afirmou o executivo.

No segmento industrial, Werneck ressaltou que a capacidade instalada se mantém alta. “O nosso laminador a quente está completamente lotado e a previsão é que continue. As vendas de chapas grossas se recuperaram muito, não tem um laminador mais moderno em termos de qualidade no mundo. Isso nos fez ganhar mercado rapidamente. Seguimos muito positivos. Vamos navegar em velocidade de cruzeiro nos próximos trimestres”, disse o executivo.

“O Brasil tem sentido esse efeito da falta de chips, o que levou a Anfavea a reduzir a estimativa de crescimento da produção, passou de alta de 22% para 6% a 10% neste ano. A expectativa é que de 7 milhões a 9 milhões de veículos devem deixar de ser produzidos em 2021.”

“Fomos beneficiados pelo nosso modelo de negócios que coloca o cliente no centro da estratégia. A plataforma de vendas Juntos Somos Mais, na qual a Gerdau é sócia, teve um desempenho seis vezes superior nesse trimestre”, disse Werneck.

O executivo ressaltou que no Brasil não há mais desabastecimento de aço. A oferta já se ajustou à demanda o que faz com que a companhia já vislumbre aumentar os patamares das exportações de aço, nos próximos trimestres.

“Estamos prontos para atender as oportunidades no mercado externo no curtíssimo prazo. Temos capacidade instalada para isso a medida que as vendas internas se equilibram com a demanda.”

“Há empresas do setor de máquinas e equipamentos que têm pedidos para cinco a seis anos”, disse. “As coisas estão estáveis e o ambiente competitivo e retomará o ambiente pré-crise.” Werneck afirmou, ainda, que sua carteira de pedidos continua em ritmo forte, pois, os clientes, principalmente industriais, buscam formar estoques para atender os contratos de exportação que firmaram.

“Esse patamar atual de juros é compensado pelo crescimento das linhas de crédito imobiliário no Brasil. Por aqui há muito espaço para crescer, pois, o volume de lançamentos segue  segue alto para os próximos trimestres”, afirmou. Werneck ressaltou que as perspectivas para os próximos trimestres também são positivas. Isso, segundo ele, mitiga qualquer risco com a alta das taxas de juros no mercado.

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos 

A Gerdau apresentou um resultado levemente superior às nossas expectativas. Com sua receita líquida por tonelada evoluindo 74% YoY frente a um crescimento anual de 42% nos custos em função do aumento de aquisição de matérias-primas, como o minério de ferro e a sucata, o resultado operacional da companhia reflete o momento positivo do setor de construção, sobretudo na América do Norte, bem como os maiores preços globais de aço.

“Com receita líquida por tonelada evoluindo 74% ano a ano frente a um crescimento anual de 42% nos custos por tonelada, em função do aumento de aquisição de matérias-primas como o minério de ferro e a sucata, o resultado operacional reflete o momento positivo do setor de construção, sobretudo na América do Norte, bem como os maiores preços globais de aço”, destacou a casa.

Mantendo controle sobre o seu opex , que tal como 2T21, manteve-se em 2,5% das receitas, Gerdau registrou mais um forte resultado operacional, com seu FCL apresentando crescimento de 220% vs. 2T21. Com a forte geração de valor, Gerdau observou ainda sua alavancagem cair de 0,65x para 0,41x. Esperamos uma recepção positiva dos resultados apresentados.

Ativa tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 34,70…

BTG Pactual

Os resultados de terceiro trimestre da Gerdau foram muito fortes, diz o BTG Pactual, com o Ebitda de R$ 7 bilhões representando alta de 228% na comparação anual e 14% acima do que o banco estimava.

“Maiores preços realizados no Brasil (6% acima da estimativa) e na América do Norte (9% acima) impulsionaram os resultados além do esperado, com os negócios no Estados Unidos com margens acima de 25%”, escrevem os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner.

O banco chama a atenção pra a geração de R$ 3,8 bilhões em fluxo de caixa livre no período, um rendimento de 8% no trimestre, o que os analistas consideram impressionante.

“A Gerdau combina uma série de qualidade que gostamos, forte crescimento nas receitas, baixa alavancagem, geração de fluxo de caixa livre e narrativa (inserção no mercado imobiliário)”, diz o relatório.

BTG Pactual tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 43,00…

Citi

De acordo com o Citi, a Gerdau reportou resultados melhores do que o esperado em suas quatro linhas de negócio no terceiro trimestre deste ano.

O Ebitda da companhia ficou 12,9% acima das estimativas do Citi, de R$ 6,2 bilhões. De acordo com o analista Alexander Hacking, as quatro divisões da companhia superaram as estimativas.

Os embarques de ferro no mercado doméstico ficaram estáveis no comparativo anual, enquanto os preços de venda avançaram 10% em razão de atrasos nos envios. Já a margem Ebitda na América do Norte avançou para 25%.

O Citi alerta ainda para preocupações em relação aos seus lucros máximos, apesar da companhia estar melhor posicionada que os pares no segmento de aço plano.

Citi tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 31,00…

Itaú BBA

Em relatório, o Itaú BBA escreveu que Gerdau no terceiro trimestre reportou resultados sólidos em todas as divisões, com destaque para as operações na América do Norte. O banco diz que a Gerdau registrou Ebitda ajustado 12% acima de sua estimativa, atingindo outro recorde histórico.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 40,00…

XP

Para analistas da XP, a Gerdau apresentou números melhores que o esperado no terceiro trimestre, com destaque para o Ebitda de R$ 7 bilhões, sendo 15% a mais que a estimativa, e para o lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, que superou em 54% a projeção da casa.

O analista Thales Carmo diz que a empresa apresentou volumes mais altos em todas as áreas e aumento da receita por tonelada, refletindo o forte momento da indústria do aço.

“O fluxo de caixa livre foi de R$ 3,8 bilhões no período, com o forte resultado operacional sendo parcialmente compensado pela recomposição do capital de giro (-R$ 1,7 bilhão)”, comenta.

Na América do Norte, a XP chama atenção para o Ebitda de R$ 1,8 bilhão que ficou acima da previsão, puxado pela alta trimestral de 14% nos preços, o que acabou compensando a baixa marginal de 1% nos volumes.

Já no Brasil, o Ebitda de R$ 4 bilhões também foi puxado pela alta de 7% nos preços, além da alta trimestral de 5% nos volumes. “Esses números mais do que compensaram as despesas operacionais por tonelada mais altas, seguindo os custos ainda altos das matérias-primas.”

XP tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 32,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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