Como o Bitcoin (COIN:BTCUSD) marcou um novo recorde histórico acima de US$ 66.000, o cofundador do PayPal (NASDAQ:PYPL) e bilionário especulador Peter Thiel disse que deveria ter comprado mais Bitcoin.

Thiel falou sobre criptomoedas, bancos centrais e inteligência artificial durante uma entrevista em Miami hospedada pelo centro de estudos de política Lincoln Network, informou a Bloomberg na quarta-feira.

“Você deveria apenas comprar Bitcoin”, disse Thiel, acrescentando: “Sinto que não investi muito nele”.

O investidor em tecnologia observou que sua única preocupação em comprar Bitcoin era que o “segredo do investimento já era conhecido por todos”. “Eu acho que as respostas ainda estão em aberto por muito tempo. Talvez ainda seja segredo suficiente”, acrescentou.

De acordo com Thiel, a última alta do Bitcoin (COIN:BTCBRL) é definitivamente uma grande preocupação para os bancos centrais globais. O aumento da criptomoeda para seus novos máximos históricos “certamente nos diz que estamos em um momento de completa falência para os bancos centrais”, afirmou Thiel.

Na entrevista, Thiel também criticou a IA como oponente à força das criptomoedas para a descentralização. “A IA, especialmente o tipo de forma de vigilância de baixa tecnologia, é essencialmente comunista”, disse ele, acrescentando que a IA é uma tecnologia que “vai destruir o mundo”.

Thiel é um dos maiores defensores do Bitcoin, alegando que o Bitcoin teve sucesso como moeda em 2014. O especulador também é conhecido por chamar o Bitcoin de “uma proteção contra o desmoronamento do mundo inteiro”. No início deste ano, o capitalista de risco alertou que o governo central chinês pode estar apoiando o Bitcoin como uma forma de minar a política externa e monetária dos Estados Unidos.

O PayPal (BOV:PYPL34), que Thiel co-fundou em 1998, passou para a criptoeconomia no ano passado. A empresa anunciou oficialmente seus planos de introduzir a capacidade de comprar e vender criptomoedas como Bitcoin em outubro passado. Desde então, o PayPal lançou serviços de criptomoedas nos EUA e no Reino Unido.

Por Helen Partz