Os preços ao produtor na zona do euro saltaram em agosto, conforme o esperado, impulsionados pelos custos da energia e por bens intermediários mais caros, conforme as economias europeias aceleram após o baque da pandemia.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou nesta terça-feira que os preços nos portões das fábricas dos 19 países que usam o euro subiram 1,1% em agosto sobre o mês anterior e 13,4% na comparação anual.
Economistas consultados pela Reuters esperavam altas mensal de 1,3% e anual de 13,5%.
Os preços da energia subiram 2% em agosto sobre o mês anterior e saltaram 32% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os preços de bens intermediários, como aço ou sal, também avançaram com força –1,4% na comparação mensal e 14,2% na anual.
Altas nos preços ao produtor normalmente se traduzem em preços mais elevados para os consumidores, cuja inflação o Banco Central Europeu quer manter em torno de 2%.
O banco e ministros das Finanças da zona do euro esperam que o salto da inflação passe nos próximos meses e que a inflação desacelere em 2022.