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Blockchain criada por governo da Argentina não funciona há um mês

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A rede blockchain federal da Argentina está sem funcionar há um mês, com usuários observando com atenção o caso. Vários estados-nação já procuram criar suas próprias blockchains para alguma inovação.

No Brasil, por exemplo, essa tecnologia é considerada, desde 2020, como um protocolo de gestão de dados.

Mesmo assim, manter uma blockchain é uma tarefa não tão simples, visto ser necessário a criação de nodes. Em modelos centralizados de “blockchain”, que nada mais são que bancos de dados, a dificuldade está em manter o funcionamento da rede com casos de uso.

Rede federal de Blockchain da Argentina está inoperável há um mês

No último dia 19 de novembro, um usuário do Twitter observou uma situação curiosa. Ao procurar ver as transações da rede blockchain federal Argentina, ele detectou que essa estava há 25 dias sem processar nada.

Nem um bloco foi produzido neste período, dando a entender que a blockchain estatal morreu.

“O Blockchain federal argentino morreu? 25 dias sem produzir um bloco”.

Contudo, alguns dias após a publicação de Julian, a blockchain da Argentina continua parada e sem reação, completando 30 dias sem processar nada. Essa blockchain foi criada pela empresa Ultima Milla S.A., com o objetivo de ajudar a Argentina a inovar em algumas áreas.

Rede blockchain federal da Argentina parada há um mês
Rede blockchain federal da Argentina parada há um mês /Reprodução

Um dos objetivos, por exemplo, era utilizar essa blockchain para rastreabilidade de alimentos. Outra inovação procurada era no setor de educação, ao colocar na blockchain os títulos acadêmicos de alunos, assim como ajudar em licitações públicas.

Ainda que bonito o projeto na teoria, na prática está claro que não tem sido utilizado. Chama atenção que quando este foi idealizado, segundo publicação da explicação do projeto, ele foi projetado para durar mais tempo que as instituições que o criaram, mas não durou muito.

“O desenho técnico e de gestão do Blockchain Federal Argentina foi pensado não só para garantir que a iniciativa fosse escalonável graças à incorporação de novos participantes, mas também para garantir sua continuidade no tempo: que dure além das pessoas e instituições que o criaram, graças a um modelo de trabalho horizontal e colaborativo.”

Claro que não está claro ainda que o projeto morreu, apesar do abandono, mas mostra que ele não tem muito uso atualmente.

Rede blockchain nacional no Brasil?

Para que uma blockchain opere e seja segura, é importante ter uma grande quantidade de nodes. Segundo informações do Bitnodes, a rede Bitcoin tem 13 mil nodes hoje, espalhados por todo mundo, sendo essa a maior rede descentralizada já criada com blockchain.

Mas o Brasil, assim como a Argentina, também estuda a criação de uma blockchain federal. Chamada Rede Blockchain Brasil, a iniciativa conta com participação de membros do Executivo, Legislativo e Judiciário, baseada em Ethereum, mas sem uso de criptomoedas.

Rede Blockchain Brasil em funcionamento e seus nodes
Rede Blockchain Brasil em funcionamento e seus nodes /Crédito: BNDES

Não está claro se o projeto do Brasil será melhor que o da Argentina, que aparentemente parou, mas fica claro que atuar com blockchains estatais é ainda um desafio para muitos países.

Por Gustavo Bertolucci

 

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