O número de carteiras do Yuan Digital, a moeda digital do Banco Central da China, subiu para 140 milhões, segundo o governo. As transações já alcançaram 62 bilhões de yuans, ou US$ 9,7 bilhões.
Quando se fala em criar uma versão digital das moedas nacionais, os esforços da China estão entre os mais avançados globalmente. Nos últimos meses, a nação mais populosa do mundo lançou inúmeras campanhas com o objetivo de popularizar o e-yuan entre os habitantes locais.
Um alto funcionário do Banco do Povo da China informou que o número de indivíduos que abriram carteiras de yuan atingiu 140 milhões, o que equivale a cerca de 10% da população local.
As transações digitais em yuans também aumentaram significativamente, de US$ 5,4 bilhões há quatro meses para US$ 9,7 bilhões. No entanto, foi afirmado que uma pessoa pode abrir mais de uma conta, pois o único requisito é fornecer um número de telefone.
A aproximação dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim no próximo ano, e mais especificamente a intenção da China de permitir que atletas e visitantes estrangeiros usem sua CBDC, aqueceu a tensão entre as duas superpotências econômicas.
Os senadores republicanos Cynthia Lummis, Marsha Blackburn e Roger Wicker instaram o Comitê Olímpico dos Estados Unidos a proibir os esportistas americanos de usarem o yuan digital durante o evento por motivos de espionagem.
O Ministério das Relações Exteriores da China rapidamente respondeu ao ataque dizendo aos americanos para pararem de criar problemas com o yuan digital.
“Sugerimos que eles descubram o que realmente é uma moeda digital. Os políticos dos Estados Unidos devem seguir o espírito estipulado na Carta Olímpica, parar de fazer do esporte uma questão política e parar de criar problemas com a moeda digital na China.