A empresa de entregas dos Estados Unidos, FedEx (NYSE:FDX), restabeleceu sua previsão fiscal original para 2022 na quinta-feira (17), mesmo com os problemas trabalhistas persistentes prejudicando os lucros antes do pico da temporada de férias, quando o número de pacotes que costuma dobrar.
As ações da empresa, que também relatou lucro ajustado ano após ano no segundo trimestre fiscal, saltaram 6% no pré-mercado de sexta-feira, para US$ 252,53.
A FedEx também é negociada na B3 através do ticker (FDXB34).
A FDXB34 saltaram cerca de 3,4% no início das negociações, cotadas a um último preço de R$ 1.432,08 reais.
A FedEx, sediada em Memphis, Tennessee, agora espera ganhos para o ano inteiro, excluindo itens, de US$ 20,50 a US$ 21,50, como havia previsto inicialmente. Em setembro, a FedEx reduziu seu intervalo de previsão por ação para US$ 19,75 a US$ 21,00 por ação.
O lucro líquido ajustado foi de US$ 1,3 bilhão, ou US$ 4,83 por ação, no trimestre encerrado em 30 de novembro, inalterado em relação ao ano anterior.
A escassez de mão de obra interrompeu os fluxos de trabalho normais, resultando em ineficiências da rede, custos de transporte mais altos e salários mais altos. Esses fatores aumentaram os custos em cerca de US$ 470 milhões ano a ano, principalmente na FedEx Ground. No trimestre anterior, a FedEx estimou esses custos em US$ 450 milhões.
No último trimestre, a empresa também pagou impostos “significativamente” mais altos, mas se beneficiou dos preços mais baixos dos combustíveis.
A receita aumentou 14%, para US$ 23,5 bilhões, impulsionada pela alta demanda por entregas em domicílio no comércio eletrônico.
Fontes: CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, TipRanks