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Fomc mantém taxa de juros na faixa entre zero e 0,25% ao ano, mas anuncia que irá aumentá-la em breve

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Como era amplamente esperado, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manteve a taxa de juros na faixa entre zero e 0,25% ao ano, mas anunciou que irá aumentá-la em breve, e também informou que irá encerrar a compra de ativos em março. A decisão é unânime.

“O Comitê busca alcançar o pleno emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo. Em apoio a essas metas, o Comitê decidiu manter a taxa de fundos federais entre zero e 0,25%. Com inflação bem acima de 2% e um forte mercado de trabalho, o Fomc espera que em breve seja apropriado elevar a taxa de fundos federais”, diz o comunicado.

Na decisão, o Fomc deixa claro que a mudança na política monetária atual é  motivada pelo aumento da inflação e incertezas sobre a pandemia. O Comitê ressalta que apesar da queda nas taxas de desemprego, a relação de demanda e oferta, relacionadas com a reabertura da economia, continuam a elevar os níveis de inflação.

“A criação de empregos tem sido sólida nos últimos meses, e a taxa de desemprego diminuiu substancialmente. Desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia e à reabertura da economia continuaram contribuindo para níveis elevados de inflação. As condições financeiras gerais permanecem acomodatícias, em parte refletindo medidas políticas para apoiar a economia e o fluxo de crédito para famílias e empresas dos Estados Unidos”, diz o comunicado.

Sobre a compra de ativos, o Fomc modificou a orientação e, a partir de fevereiro, irá acelerar a redução do programa para US$ 30 bilhões mensais, sendo US$ 20 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 10 bilhões em hipotecas, até encerrar a compra em março.

“O Comitê decidiu continuar a reduzir o ritmo mensal de suas compras líquidas de ativos, encerrando-as no início de março. A partir de fevereiro, o Comitê aumentará suas participações em títulos do Tesouro em pelo menos US$ 20 bilhões por mês e de títulos lastreados em hipotecas de agências em pelo menos US$ 10 bilhões por mês. As compras e participações contínuas do Fed continuarão a promover o bom funcionamento do mercado e as condições financeiras acomodatícias, apoiando assim o fluxo de crédito para famílias e empresas”, diz o Comitê no comunicado.

Na reunião anterior, o Fomc acelerou os cortes nas compras de ativos depois de mais de um ano comprando US$ 120 bilhões por mês. Em janeiro, o banco disse que iria fazer reduções de US$ 20 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 10 bilhões em ativos hipotecários nos dois últimos meses de 2021, encerrando as compras em março.

Essa mudança de postura acontece depois que os membros do Fomc passaram a expressar preocupação com a inflação do país. Tanto Powell como outros diretores declararam que a pressão sobre os preços norte-americanos tem sido mais insistente do que o previsto por eles.

Veja abaixo a íntegra do comunicado divulgado pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve:

“Os indicadores de atividade econômica e de emprego continuaram a se fortalecer. Os setores mais afetados pela pandemia melhoraram nos meses recentes, mas estão sendo afetados pelo recente crescimento acentuado em casos de covid-19. Os ganhos de salários têm sido sólidos nos últimos meses, e a taxa de desemprego diminuiu substancialmente. Os desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia e à reabertura da economia contribuíram para os aumentos consideráveis de preços em alguns setores. No geral, as condições financeiras permanecem acomodatícias, em parte refletindo medidas para apoiar a economia e o fluxo de crédito para famílias e empresas dos Estados Unidos.

“A trajetória da economia continua a depender do rumo do novo coronavírus. Espera-se que o progresso na vacinação e uma redução das restrições de oferta apoiem os ganhos contínuos da atividade econômica e do emprego, bem como a redução da inflação. Os riscos às perspectivas econômicas permanecem, inclusive vindos de novas variantes do vírus.”

“O comitê busca atingir o nível máximo de emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo. Em apoio a esses objetivos, o Comitê decidiu manter a taxa de juros na faixa entre zero a 0,25%. Com a inflação bem acima de 2% e o forte mercado de trabalho, o Comitê espera que logo será apropriado elevar a meta para as taxas básicas de juros. O comitê decidiu continuar a redução do ritmo mensal de suas compras de ativos líquidos, terminando-os no início de março. Começando em fevereiro, o Comitê aumentará suas participações em títulos do Tesouro em pelo menos US$ 20 bilhões por mês e em títulos lastreados em hipotecas de agências em pelo menos US$ 10 bilhões por mês. As compras e detenções de títulos pelo Federal Reserve continuarão a promover o funcionamento regular do mercado e as condições financeiras acomodatícias, apoiando assim o fluxo de crédito para famílias e empresas.

“Ao avaliar a postura apropriada da política monetária, o comitê continuará a monitorar as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas. O comitê estará preparado para ajustar a postura da política monetária conforme apropriado caso apareçam riscos que possam impedir o cumprimento dos objetivos do comitê. As avaliações do comitê levarão em conta uma ampla gama de informações, incluindo leituras sobre saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões e expectativas inflacionárias e acontecimentos financeiros e internacionais.

“Votaram a favor desta ação de política monetária Jerome H. Powell, presidente Brainard Christopher J. Waller. Patrick Harker votou como membro suplente nessa reunião.”

Informações  Agência CMA

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