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Americanas (AMER3): lucro líquido de R$ 489,7 milhões no 4T21, alta de 20,5%

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A Americanas registrou lucro líquido de R$ 489,7 milhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 20,5% na comparação com o mesmo período de 2021. A companhia encerrou o ano passado com lucro de R$ 730,9 milhões, montante 131,9% acima do visto no ano anterior.

O resultado, porém, foi impactado pela provisão de Imposto de Renda diferido, de R$ 143,8 milhões. Assim, o lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 345,9 milhões. Como o balanço é referente ao período entre outubro e dezembro do ano passado, os números ainda não refletem os impactos do ataque hacker sofrido pela empresa, que deixou o site fora do ar por vários dias.

A receita líquida da Americanas, com isso, também avançou e somou R$ 9,09 bilhões no quarto trimestre, alta de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O volume total de vendas (GMV, na sigla em inglês) Total da Americanas foi de R$ 18,1 bilhões, um crescimento de 28,3% frente ao igual período de 2020. No consolidado do ano, o GMV total da Americanas foi de R$ 55,3 bilhões, um crescimento de 32,8%.

A receita bruta digital do estoque próprio da empresa foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 31,1% ante os três últimos meses do ano anterior. Já a receita bruta das lojas físicas foi de R$ 4,9 bilhões, expansão de 10,7%.

O crescimento no conceito “mesmas lojas” foi de 4,1% no trimestre, sendo que 14% da área de venda das lojas físicas operou com restrições de funcionamento em função da pandemia.

O Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado o resultado foi de R$ 1,072 bilhão, queda de 10,8% em relação ao apresentado no período equivalente de um ano atrás. A margem bruta da companhia foi de 29,7%, queda de 3,5 pontos porcentuais; enquanto a margem Ebitda foi de 11,8%, queda de 4,3 pontos porcentuais.

O lucro bruto somou R$ 2,703 bilhões alta de 8,9% em na base anual. A margem bruta da companhia foi de 29,7% entre outubro e dezembro de 2021, baixa de 3,5 pontos percentuais – segundo a Americanas, a variação na margem bruta reflete, principalmente, a maior participação das vendas online.

As despesas operacionais somaram R$ 2,111 bilhões no quarto trimestre de 2021, aumento de 23% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

O resultado financeiro líquido da Americanas atingiu R$ 290,7 milhões no 4T21, crescimento de 37,4% em relação ao 4T20. Em 2021, o resultado financeiro líquido atingiu R$ 709,6 milhões, alta de 31,8% em relação a 2020.

A dívida líquida da Americanas atingiu R$ 1,8 bilhão. “Como parte do plano de otimização da estrutura de capital da companhia, a dívida bruta foi reduzida em R$ 6,7 bilhões”, destacou a companhia.

Os resultados da Americanas (BOV:AMER3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 25/02/2022.

Teleconferência

Durante a teleconferência realizada no início da tarde desta sexta-feira (25), as ações da Americanas reduziram as perdas e chegaram perto do zero a zero. Analistas que cobrem o papel publicaram relatórios favoráveis à companhia que podem ter contribuído para a melhora do humor.

Esse talvez tenha sido um tema que o CEO da plataforma digital, Marcio Cruz, tentou explicitar durante o call com analistas. Ele adiantou que janeiro teve um crescimento de 40% nas vendas online e fevereiro seguiu ritmo semelhante.

O executivo atribuiu essa alta a três fatores: Primeiro, ao avanço na base clientes do online está trazendo maior recorrência de vendas.

Segundo, à priorização das categorias que geram maior recorrência, como suplementos e vitaminas, automotivo e mercado, por exemplo. Por último, à melhoria da experiência do usuário feita ao longo do ano passado está melhorando a conversão de clientes.

Na teleconferência, a Americanas aproveitou para trazer um dado comparativo do setor no quarto trimestre. As vendas totais do grupo (GMV) cresceram 28,3% ao mesmo tempo em que o mesmo indicador do setor recuou 12,7%. O dado é da GFK.

Mudança no cálculo da comissão

A Americanas informou, ainda, que desde 1º de fevereiro adota um sistema que calcula as comissões cobradas dos comerciantes em seu marketplace por categoria. Anteriormente, o cálculo usava uma taxa fixa.

“Essa mudança tem como objetivo atrair novos sellers e fomentar crescimento em novas categorias sobretudo de recorrência”, disse Raoni Lapagesse, diretor de relações com investidores da Americanas.

Segundo o executivo, houve categorias em que a alíquota de comissão caiu e outras em que havia oportunidade de acréscimo.

Sem novidades sobre o apagão

Antes que fosse questionada sobre o apagão nos sites no começo desta semana, a Americanas tomou a iniciativa de comentar na teleconferência com analistas nesta sexta-feira o ocorrido.

No entanto, a empresa não trouxe novas informações além do que havia divulgado junto com o relatório de resultados ontem. A Americanas reforçou estar apurando os impactos do incidente.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual 

O BTG Pactual, por sua vez, afirmou que os resultados superaram o dos concorrentes.

De acordo com o BTG, uma reclassificação da ação vai depender da consistência da empresa nos próximos trimestres, visto que há um ambiente competitivo para o e-commerce no Brasil.

BTG Pactual tem recomendação de compra do papel com preço-alvo em R$ 45,00…

Credit Suisse

Dessa forma, o papel teria um potencial de valorização de 38% em relação ao fechamento de ontem.

Para o Credit, o resultado do quarto trimestre da Americanas veio acima do esperado e deve ser o melhor do setor.

Credit Suisse mantém a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 41,77.

Itaú BBA

O Itaú BBA comentou que os resultados da Americanas no 4T21 ficaram em linha com as expectativas, exceto pelo resultado que superou as estimativas. Em poucas palavras, o banco diz que Americanas manteve sua jornada de ganhos de participação de mercado apesar dos macro ventos contrários.

Seu sólido desempenho nos canais de vendas B&M e digital aumentou sua resiliência em um momento em que alguns concorrentes provavelmente foram enfraquecidos pelas condições de mercado.

O GMV total cresceu 28% A/A para R$ 18,1 bilhões, impulsionado por um crescimento de 41% no GMV 3P.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 44,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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