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Petrobras: Fitch reitera nota de crédito BB- da Petrobras, com perspectiva negativa

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A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou a nota de crédito em moeda estrangeira da Petrobras em ‘BB-‘, com perspectiva negativa, que é vinculada aos ratings soberanos do Brasil (BB-/Negativo) devido à importância estratégica da empresa para o país e à forte propriedade e controle do governo.

“Os ratings da Petrobras refletem a importância estratégica da empresa para o país e os incentivos muito fortes que o Brasil tem para apoiar a empresa em caso de necessidade. A Fitch considera que a ligação entre a Petrobras e o governo é forte como resultado da participação majoritária do governo e do controle da empresa, bem como a evidência de um forte histórico de suporte”, disse a Fitch, em nota.

A agência destaca que a participação de mercado dominante da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) no fornecimento de combustíveis líquidos no Brasil, juntamente com sua grande pegada de produção de hidrocarbonetos no país, expõe a empresa à intervenção governamental por meio de políticas de preços e estratégias de investimento.

A perspectiva negativa reflete a mesma perspectiva para o rating soberano do Brasil.

O perfil de crédito autônomo da Petrobras de ‘bbb’ reflete a forte estrutura de capital da empresa, tendência de crescimento da produção, excluindo desinvestimentos e níveis de dívida em declínio. Entre 2015 e o 3T21, a Petrobras reduziu sua dívida financeira total em US$ 89 bilhões para US$ 37 bilhões em setembro de 2021, de US$ 126 bilhões em 2015, usando geração interna de fluxo de caixa, recursos de desinvestimentos e caixa disponível.

A Fitch espera que a Petrobras tenha atingido um quantum de dívida confortável, mas pode reduzir seu endividamento daqui para frente se houver oportunidades limitadas de investimento. A agência prevê que a alavancagem da estatal, medida pela dívida financeira bruta sobre o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), seja de aproximadamente 1,1 vez em 2021 e uma média abaixo de 1,0 vez entre 2022 e 2024.

Informações Agência CMA

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