As ações da gigante hoteleira Marriott International (NASDAQ:MAR) saltaram cerca de 4,5% nas negociações da manhã de  terça-feira (15), depois que a empresa de hospitalidade divulgou ganhos e receitas melhores do que o esperado no quarto trimestre, em grande parte impulsionado por taxas de vacinação mais altas e o relaxamento das restrições de viagens durante a temporada de férias.

A Marriott International também é negociada na B3 através do ticker (BOV:M1TT34).

As ações M1TT34 ficaram estáveis na manhã de terça-feira no momento da publicação, a R$ 218,00 reais, abaixo do máximo de 52 semanas de R$ 236,88 reais.

A empresa com sede em Bethesda Maryland reportou um lucro líquido de US$ 468 milhões, ou US$ 1,42 por ação, comparado a um prejuízo de US$ 164 milhões, ou US$ 0,50 por ação, um ano atrás. A operadora hoteleira norte-americana divulgou ganhos trimestrais ajustados por ação de US$ 1,30, superando as estimativas de consenso de Wall Street de US$ 1,04 por ação.

A receita da empresa mais que dobrou para US$ 4,45 bilhões. Isso também superou as expectativas do mercado de US$ 3,98 bilhões. O aumento das viagens durante o trimestre de férias, bem como a flexibilização das restrições de viagem, apoiaram o crescimento da receita.

“Embora a Ômicron tenha causado um revés temporário na recuperação da demanda global em janeiro, especialmente para viagens de negócios e viagens em grupo, novas reservas em todos os segmentos de clientes se recuperaram para níveis pré-Ômicron. Estamos otimistas de que a recuperação global progredirá significativamente ao longo de 2022”, disse Anthony Capuano, CEO.

Para este ano, Capuano espera um crescimento bruto de quartos próximo a 5% e exclusões de 1 a 1,5%, resultando em um crescimento líquido antecipado de quartos de 3,5 a 4%. A Marriott prevê que os gastos com investimentos no ano de 2022 totalizarão US$ 600 milhões a US$ 700 milhões.

As ações MAR subiram quase 5% até agora este ano, depois de subir mais de 25% em 2021.

Previsão de Wall Street

Oito analistas que ofereceram classificações de ações MAR nos últimos três meses prevêem o preço médio em 12 meses de US$ 169,13 com uma previsão alta de US$ 192,00 e uma previsão baixa de US$ 150,00.

O preço-alvo médio representa uma mudança de -1,28% em relação ao último preço de US$ 171,33. Desses oito analistas, três avaliaram “Buy”, cinco avaliaram “Hold”, enquanto nenhum avaliaram “Sell”, de acordo com Tipranks.

O Morgan Stanley deu o preço-alvo básico de US$ 158 com uma alta de US$ 226 em um cenário de alta e US$ 115 no pior cenário. O banco de investimento atribuiu uma classificação de “equal weight” às ações da empresa de hospedagem.

“Esperamos que o RevPAR da indústria dos EUA leve cerca de 4 anos para se recuperar de volta aos níveis de 2019 após a Covid, uma vez que nossas pesquisas de viagens corporativas sugerem ventos contrários estruturais. A maior empresa de marca hoteleira do mundo cria economias de escala, mas também a lei dos grandes números levou a um crescimento unitário menor do que seus pares”, observou Thomas Allen, analista de ações do Morgan Stanley.

“Com a negociação de ações acima de seu múltiplo médio histórico, vemos uma recompensa de risco muito ampla para justificar a recomendação, com upside/downside impulsionado pela forma como as tendências fortes e rápidas dos negócios retornam ao normal pós-Covid-19”.

Vários analistas também atualizaram suas perspectivas de ações. Berenberg elevou o preço-alvo de US$ 130 para US$ 165. O BofA Global Research elevou o objetivo de preço de US$ 180 para US$ 190. Cowen aumentou o preço-alvo de US$ 170 para US$ 180.

A análise técnica sugere que é bom comprar, pois a média móvel de 100 dias e o oscilador MACD de 100-200 dias mostram uma forte oportunidade de compra.

_{Fonte: FX Street}