Walmart (WALM34) reduz seu negócio de cigarros

O varejista multinacional americano Walmart (NYSE:WMT) decidiu parar de vender cigarros em alguns de seus locais nos EUA. A varejista confirmou o plano de retirar cigarros de algumas de suas lojas, depois que o Wall Street Journal noticiou anteriormente sobre isso. Walmart opera mais de 4.700 lojas nos EUA.

O Walmart também é negociado na B3 através do ticker (BOV:WALM34).

A varejista não revelou quantas lojas vão descontinuar as vendas de cigarros. No entanto, o Journal informou que o Walmart começou a remover cigarros das lojas na Flórida, Califórnia, Novo México e Arkansas.

De acordo com estimativas da Euromonitor International, as vendas de cigarros nos EUA atingiram US$ 95 bilhões em 2021. O Walmart responde por cerca de 5% do volume de vendas de cigarros do país, segundo Bonnie Herzog, analista do Goldman Sachs.

O que esse movimento significa para o Walmart?

O Walmart está apenas reduzindo seu negócio de tabaco em vez de sair completamente do espaço, pelo menos por enquanto. Isso significa que a mudança deve ter um impacto mínimo na receita do varejista e muito menos em seu lucro. O negócio de cigarros é geralmente menos lucrativo para o Walmart do que vender itens como doces perto da frente das lojas, de acordo com o Journal.

Mesmo que o Walmart decida deixar completamente o negócio do tabaco, ainda assim estaria tudo bem. A varejista Target (TGT, TGTB34) e a rede de farmácias CVS Health (CVS, CVSH34) pararam de vender cigarros anos atrás e continuaram indo bem.

O tabagismo está ligado a quase 500.000 mortes nos EUA a cada ano. À medida que o Walmart trabalha na expansão de seus negócios de saúde, reduzir ou abandonar a exposição ao tabaco pode melhorar sua imagem de marca no mercado de saúde.

Consenso de Wall Street

Wall Street está cautelosamente otimista em relação às ações do Walmart com uma classificação de consenso de compra moderada. Isso é baseado em 17 Buy contra 7 Hold. O preço-alvo médio da WMT de US$ 163,48 implica um potencial de alta de 12% em relação aos níveis atuais. As ações subiram 8,5% no ano passado.

_{Fontes: CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, TipRanks}