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Hypera (HYPE3): lucro líquido de R$ 346,9 milhões no 1T22, avanço de 13,7%

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A Hypera Pharma lucro líquido de R$ 346,9 milhões no primeiro trimestre de 2022, avanço de 13,7% ante o mesmo período de 2021. No lucro líquido das operações continuadas, a companhia somou R$ 349,5 milhões, alta anual de 13,6%.

A receita líquida cresceu 27,6% no período, alcançando R$1,493 bilhão.

“Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento de 21,5% do sell-out orgânico, ou 6,3 pontos porcentuais acima do crescimento do mercado, favorecido principalmente pelo desempenho registrado no primeiro bimestre de 2022”, destaca a empresa, no release de resultado, impactado positivamente também pela contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – das operações continuadas de R$ 505,7 milhões, aumento de 39,7% na mesma base de comparação. A margem Ebitda cresceu 3 pontos porcentuais na comparação, passando para 33,9%.

Segundo a companhia, “a evolução do indicador é consequência principalmente da combinação do crescimento de 24,8% do lucro bruto e da diluição das despesas com Marketing, Vendas e Gerais e Administrativas”.

As  despesas gerais e administrativas reduziram sua participação sobre a Receita Líquida em 0,4 ponto percentual no 1T22, resultado principalmente: da diluição de despesas fixas administrativas por conta do crescimento da Receita Líquida de 27,6% no trimestre; e das iniciativas da Companhia preservar a rentabilidade de suas operações.

O resultado financeiro apresentou saldo negativo de R$ 173,6 milhões no 1T22, ante R$ 41,3 milhões no 1T21. De acordo com a empresa, a variação é resultado do aumento das despesas com juros pelo maior endividamento bruto da companhia, decorrente principalmente das emissões de debêntures para o pagamento pelas aquisições recentes.

O lucro bruto totalizou R$ 939,2 milhões nos três primeiros meses de 2022, um crescimento de 62,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

A margem bruta foi de 62,9% no primeiro trimestre de 2022, uma redução de 1,4 p.p. na comparação com primeiro trimestre de 2021.

“A variação da margem bruta é resultado principalmente do impacto da desvalorização do real frente ao dólar no Custo do Produto Vendido, que impactou negativamente a Margem Bruta e do aumento dos outros custos em patamar superior ao aumento de preços no período”, explica a empresa.

O fluxo de caixa operacional foi de R$ 311,8 milhões no 1T22, 106,4% superior ao 1T21.

A Hypera encerrou o trimestre com dívida líquida pós-hedge de R$ 6,709 bilhões, ante R$ 5,143 bilhões registrado no encerramento do quarto trimestre do ano passado. O aumento resulta principalmente do pagamento dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) declarados em 2021, no valor de R$ 1,23 por ação e do pagamento pela aquisição do portfólio de medicamentos da Sanofi, líquido do recebimento pela venda do portfólio ex-Brasil.

Os resultados da Hypera (BOV:HYPE3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 29/04/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

Em teleconferência de resultados, Adalmario Couto, diretor de RI da Hypera, afirmou que os lançamentos de 2021 contribuíram com 8% da receita da empresa no 1T22, ou um terço do total do crescimento no período. Já as marcas incorporadas no ano passada representaram 3% do crescimento.

O foco será seguir o desenvolvimento do pipeline de investimentos em inovação. Segundo Couto, a perspectiva é proteger a liquidez da Hypera, aumentar a posição de caixa, para acelerar a desalavancagem do balanço para sustentar o crescimento orgânico.

m teleconferência de resultados nesta sexta-feira (29), Breno Toledo Pires de Oliveira, CEO da Hypera, afirmou que a empresa vai continuar focada em aumentar estoques até ter clareza de que os problemas do risco de fornecimentos globalmente tenham acabado.

Desde o início da pandemia a Hypera está mantendo em alta os níveis de estoques, principalmente vindos da China e da Índia por conta dos fornecimento e riscos logísticos, acentuados recentemente.

“Apesar do aumento de custo do capital, vale a pena evitar ao máximo os riscos de desabastecimento dos produtos, que têm margem muito alta”, afirmou Breno.

Breno Toledo Pires de Oliveira, CEO da Hypera, afirmou que a empresa já captou 90% das sinergias com a Takeda e começa a ver os impactos da conclusão do portfólio de marcas da Sanofi. “Temos ainda mias convicção de que o movimento foi estratégico com a Takeda”, afirmou. Segundo ele, o crescimento orgânico da empresa e das marcas adquiridas mostram que a Hypera tem a melhor plataforma da indústria farmacêutica com marcas estratégicas ícones.

Ele comemorou os resultados do 1T22 da empresa e disse que os números reforçam a confiança da Hypera para atingir o guidance para 2022. Já as prioridades deste ano serão em aumentar a geração de caixa, fazer a integração do portfólio da Senofi e avançar no crescimento orgânico, através de novos mercados e das extensões de marcas únicas do portfólio.

Breno Toledo Pires de Oliveira, CEO da Hypera, descartou novas fusões ou aquisições (M&A) no momento. Segundo ele, a empresa está em um nível de alavancagem de 2,5x e a companhia não quer exceder esse limite no curto prazo.

“Nossa operação gera muito caixa, gera dividendos e espaço para investir no negócio”, afirmou Breno, ao acrescentar que, com juros menores, abre-se espaço mais para a frente para a Hypera voltar a olhar oportunidades no mercado.

No curto prazo, segundo ele, a Hypera pode eventualmente fazer aquisições de empresas pequenas e estratégias, mas nada tão relevante para o negócio da companhia.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O sell-out orgânico cresceu 6,3 pp acima do mercado, como resultado da aceleração de lançamentos; maior capacidade de produção; investimentos em marcas líderes; e sinergias de aquisições recentes (por exemplo, o crescimento de sell-out da Takeda dobrou um ano após o fechamento do negócio).

Bradesco BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo a R$ 48,00…

Citi

A Hypera apresentou resultados de primeiro trimestre robustos e em linha com as estimativas, diz o Citi. O banco destaca que os fundamentos da companhia continuam a evoluir com as vendas orgânicas superando o patamar do mercado e as aquisições recentes gerando sinergias operacionais.

Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata escrevem que o lucro recorrente ficou 3% abaixo do esperado, pressionado pela alta nas despesas financeiras. A alta nos juros e a alavancagem em três vezes a dívida líquida sobre o Ebitda vão pesar na lucratividade da farmacêutica.

“Nós entendemos que as preocupações sobre a governança corporativa vão continuar a influenciar a tese de investimentos, mas acreditamos que a consistência na execução precisa pelo menos impulsionar um pouco as ações da assimetria de 13 vezes o preço lucro de 2022 atuais”, ponderam.

Citi tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 40,00…

Credit Suisse

Analistas destacam que a empresa mais uma vez cresceu o sell-out acima do mercado enquanto protege as margens apesar das pressões cambiais do ano passado. A margem Ebitda cresceu 3 p.p. com ganhos de escala de despesas administrativas, de vendas e gerais (SG&A, na sigla em inglês).

“A empresa tem sido consistentemente forte por muitos trimestres do lado operacional. O bom sell-out resulta de práticas comerciais eficientes e da capacidade de lançamento de novos SKUs”, diz relatório.

Credit Suisse mantém recomendação de compra com preço-alvo a R$ 44,00…

Itaú BBA

Os números reportados pela Hypera superaram as estimativas do banco tanto para receita líquida quanto para lucratividade, apresentando forte crescimento orgânico e sinergias contínuas da integração da Takeda.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 39,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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