A Coca-Cola (NYSE:KO) divulgou nesta segunda-feira (25) lucros trimestrais que superaram as expectativas dos analistas, já que os consumidores beberam mais de seu refrigerante, Powerade e café Costa.
A Coca-Cola também é negociada na B3 através do ticker (BOV:COCA34).
Mas o CEO James Quincey disse que apesar do trimestre forte, há “nuvens de tempestade” no horizonte. A empresa superou amplamente os desafios inflacionários durante o primeiro trimestre e manteve suas perspectivas.
Aqui está o que a empresa relatou em comparação com o que Wall Street esperava, com base em uma pesquisa com analistas da Refinitiv:
- Lucro por ação: 64 centavos ajustados contra 58 centavos esperados
- Receita: US$ 10,5 bilhões contra US$ 9,83 bilhões esperados
A Coca-Cola divulgou lucro líquido no primeiro trimestre atribuível aos acionistas de US$ 2,78 bilhões, ou US$ 0,64 por ação, acima dos US$ 2,25 bilhões, ou US$ 0,52 por ação, um ano antes.
Excluindo itens, a gigante de bebidas ganhou 64 centavos por ação, superando os 58 centavos por ação esperados por analistas consultados pela Refinitiv.
A receita líquida subiu 16%, para US$ 10,5 bilhões, superando as expectativas de Wall Street de US$ 9,83 bilhões. A receita orgânica, que desconsidera o impacto de aquisições e desinvestimentos, cresceu 18% no trimestre.
Preço e mix cresceram 7% no trimestre, auxiliados por estratégias como engarrafar suas bebidas em embalagens menores. Como a inflação pressiona as margens de lucro da Coca-Cola e as carteiras dos compradores, a empresa disse que está expandindo sua linha de ofertas de porções únicas a preços “acessíveis”.
A alta demanda e as tendências de compras levaram muitas empresas de alimentos e bebidas a se concentrar em embalagens a granel, mas as embalagens menores voltaram nos últimos meses. Quincey disse que os consumidores não “engolirão a inflação indefinidamente”.
O volume de caixas unitárias da Coca-Cola aumentou 8% durante o trimestre. A empresa registrou crescimento de volume de dois dígitos tanto no segmento de nutrição, sucos, laticínios e bebidas à base de plantas quanto no segmento de hidratação, esportes, café e chá. A unidade de refrigerantes da empresa teve um aumento de 7% no volume, impulsionado pela demanda pelo refrigerante homônimo e pela versão zero açúcar.
No início de março, a Coca-Cola interrompeu as operações na Rússia, citando a invasão da Ucrânia pelo Kremlin. A empresa disse na segunda-feira que a decisão deve reduzir o volume de caixas unitárias em 1% e a receita e o lucro operacional em 1% a 2%. A Coca-Cola também estima que a decisão enfraquecerá seus lucros comparáveis em 4 centavos por ação.
Apesar da suspensão de seus negócios na Rússia, a empresa reiterou sua perspectiva para o ano inteiro de crescimento de receita de 7% a 8% e lucro comparável por ação de 5% a 6%. Para o segundo trimestre, a Coca-Cola espera um vento contrário de 4% devido à moeda estrangeira.
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Fontes: CNBC, WSJ, FX empire, FX Street, Reuters, The Street, TipRanks