A XP totalizou R$ 873 bilhões de Ativos sob Custódia (AUC) ao final do primeiro trimestre de 2022, segundo prévia operacional divulgada pela empresa, o que representa crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior e 7% ante o quarto trimestre de 2021.
O crescimento na comparação anual reflete uma captação líquida de R$ 207 bilhões e uma desvalorização de mercado de R$ 49 bilhões.
“Apesar de uma conjuntura muito desafiadora com um novo pico de covid no Brasil, o conflito russo-ucraniano e a fraqueza sazonal do primeiro trimestre, as entradas líquidas totais foram de R$ 46 bilhões no primeiro trimestre ante R$ 48 bilhões no quarto trimestre de 2021, 5% menores sequencialmente”, afirma a XP. “Ajustado pelas custódias concentradas, a captação líquida foi de R$ 30 bilhões, reforçando a resiliência do nosso modelo de negócios em meio ao cenário desafiador.”
De acordo com a corretora, esse ambiente pesou principalmente no mercado de capitais e na atividade de clientes, que atingiu o fundo do poço em janeiro. Desde então, ocorreu uma rápida melhoria das tendências operacionais, com desempenho mais forte em março em todos os canais e negócios.
A base de clientes ativos da corretora cresceu 17% e 3% no primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo do ano passado e ao trimestre anterior, respectivamente, totalizando 3,5 milhões.
A rede de agentes autônomos de investimentos (AAI) totalizou 10,7 mil no trimestre, um aumento de 4% em relação ao trimestre anterior e de 24% em relação ao ano anterior. “Pretendemos manter nossa liderança atual e desenvolver ainda mais a profissão de AAI no Brasil a longo prazo, pois estimamos que o número total de AAIs no País poderá mais que triplicar nos próximos anos”, afirma.
A Média de Negociações Diárias no Varejo (Daily Average Trades, DAT, na sigla em inglês) foi de 2,3 milhões no primeiro trimestre, queda anual de 28% e trimestral de 7%, provocada pelo aumento da Selic em relação ao ano anterior, juntamente com os “desafios enfrentados” no período.
A carteira de crédito atingiu R$ 11,5 bilhões em março de 2022, expansão de 12% na comparação trimestral e de 142% na comparação anual. O prazo médio da carteira foi de 3,2 anos, com índice de Non-Performing Loan (NPL, indicador que mede inadimplência) de 90 dias em 0,0%.
O Net Promoter Score (NPS) da XP, utilizado para medir a satisfação do cliente, foi de 76 em março de 2022, contra 74 em março de 2021. O cálculo reflete as pontuações médias nos seis meses anteriores.
O total de AUC em fundos de Previdência foi de R$ 50 bilhões, um crescimento de 5% no trimestre e de 45% no ano. De acordo com a Susep, a XPV&P segue com aproximadamente 59% de participação de mercado em dinheiro novo líquido para fundos de pensão em 2022 até fevereiro. “Apesar do nosso crescimento consistente, ainda representamos apenas 3,2% do mercado total, em fevereiro de 2022”, aponta a XP.
Os cartões de crédito da XP geraram R$ 4,5 bilhões em TPV (Total Purchased Value, da sigla em inglês), 9 vezes maior em relação a um ano antes. “O ritmo normalizado de crescimento reflete a sazonalidade observada no quarto trimestre de 2021 (quando foram registrados R$ 4,4 bilhões), impulsionada pela Black Friday e comemorações de final de ano”, diz a corretora.
O total de cartões ativos ultrapassou 308 mil no trimestre, crescimento de 27% na comparação trimestral e de 316% na comparação anual. “O recente aumento de cartões ativos está relacionado à nossa decisão de reduzir o limite de elegibilidade do cartão de crédito para um mínimo de R$ 5 mil investidos na plataforma XP no início de dezembro, democratizando o acesso aos cartões Visa Infinite para a maioria de nossos clientes na bandeira XP”, afirma.
Com base nos dados de clientes, a XP estima que mais de 50% dos titulares de cartão tenham o cartão XP como principal. Além disso, veem os titulares de cartões com um cancelamento (churn) 4 vezes menor.
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